Ao fim de três anos de hiato devido à pandemia da Covid-19, o Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela está de volta às estradas para a sua 5ª edição, que terá lugar entre os dias 26 e 28 de maio. A prova contará com quatro etapas – a primeira delas um contrarrelógio por equipas – que vão ter passagem pelos 16 municípios da Associação de Municípios da Cova da Beira, surgindo a passagem pela Torre, na última e decisiva jornada, como a cereja no topo do bolo.
A apresentação do evento decorreu na manhã de ontem em Vilar Formoso, com Delmino Pereira, presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, a começar por destacar a união dos municípios na preparação e promoção da prova. "Antes de tudo, esta corrida já merecia ir para o Guinness só pelo facto de ser a que tem mais presidentes de Câmara a assistir à apresentação", começou por brincar o dirigente federativo, lembrando depois a importância que tem este Grande Prémio para a zona das Beiras: "O ciclismo une territórios, aproxima regiões. Esta prova é um exemplo disso mesmo. Temos aqui tudo o que é preciso para o ciclismo, que mais do que em evento desportivo é um acontecimento social. Correr nesta zona do país, onde a natureza é mais bela, é apenas mais um aliciante."
A 5ª edição do Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela tem como novidade o facto de concentrar quatro etapas em três dias, com o arranque da corrida a dar-se em dose dupla, com um contrarrelógio por equipas da parte da manhã e uma etapa em linha da parte da tarde. As emoções principais, ainda assim, devem ficar guardadas para a derradeira ronda, onde os ciclistas vão ter de ultrapassar quatro contagens de montanha antes de chegarem à meta na Guarda, a principal delas a subida ao ponto mais alto de Portugal continental – a Torre.
Segundo Rui Ventura, presidente da Associação de Municípios da Cova da Beira, este evento terá "um impacto económico na região que ascende aos 2 milhões de euros, tudo isto suportado por uma equipa de 700 pessoas, nove mil refeições, três mil dormidas diretas". E a intenção da organização passa por fazer crescer estes números nos anos próximos, estando em cima da mesa a internacionalização da prova para Espanha. "A nossa ideia passa por potenciar além fronteiras algo que tem sucesso por cá. Já houve contactos com Salamanca e veremos até onde podemos ir no futuro", acrescentou Rui Ventura, numa opinião partilhada por todos os intervenientes.
Emoções para ver em direto na CMTV
As principais emoções das quatro etapas do Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela vão ser transmitidas em direto na CMTV. "Sabemos que há notícias que não podem esperar, mas esperemos que não haja muitos alertas CM durante a prova", disse, em tom de brincadeira, Carlos Pereira, team manager do Clube Desportivo Fullracing, que faz parte da organização da prova.
Pelotão composto por 17 equipas
A 5ª edição do Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela contará com a presença de 117 ciclistas distribuídos por 17 equipas, sendo que seis delas são internacionais. De Espanha chegam a Burgos BH, Caja Rural-Seguros RGA e Electro Hiper Europa; de Angola a Bai Sical Petro de Luanda; a Xspeed United Continental do Canadá; e, por fim, das Filipinas vem a NSJBI Victoria Sports Cycling Team, que conta com vários ciclistas lusos nas suas fileiras, entre eles André Cardoso e José Mendes.
Já as equipas portuguesas continentais e de clube são a ABTF Betão-Feirense, AP Hotels & Resorts / Tavira / SC Farense, Aviludo-Louletano-Loulé Concelho, Efapel Cycling, Glassdrive / Q8 / Anicolor, Credibom-L.A. Alumínios-MarcosCar, Rádio Popular-Paredes-Boavista, Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua, JVPerfis Windmob, Santa Maria da Feira-Segmento D’Época-REOL e Óbidos Cycling Team.
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