O The Riders Union ('O Sindicato dos Ciclistas', em tradução livre) foi esta segunda-feira lançado, com o objetivo de defender os interesses dos profissionais do pelotão internacional e garantir que cada membro tem direito a um voto.
"Bem-vindos ao The Riders Union, a iniciativa para criar um sindicato democrático e abrangente de ciclistas profissionais", pode ler-se na conta do Twitter da iniciativa, hoje tornada pública.
Segundo a mesma fonte, a União Ciclista Internacional (UCI) e a Associação de Ciclistas Profissionais (CPA), esta última a agir como representante dos ciclistas, foram já informadas do lançamento e a Union espera "uma discussão construtiva e frutífera com ambas as partes".
"Os princípios básicos do sindicato serão centrados numa melhor sustentabilidade do desporto, estabilidade financeira para corredores, uma segurança social aumentada e colaboração proativa com outras entidades do setor", acrescentam.
Ao portal especializado Velonews, o antigo diretor da T-Mobile Luuc Eisenga anunciou-se como CEO interino do projeto, que nasce de meses de discussões em torno da medida.
O objetivo é trazer mais força aos ciclistas nas negociações com a UCI e outras partes interessadas, baseado na ideia de que um ciclista tem um voto, independentemente da sua antiguidade, e o Riders Union espera ter 200 ciclistas afiliados já em janeiro de 2021, aprovando depois o projeto de forma formal na primavera do próximo ano.
A UCI reconhece oficialmente a CPA, que ajudou a criar, como representante dos ciclistas, vendo surgir agora uma nova entidade após uma Volta a Itália na qual um protesto levou ao encurtamento de uma das etapas.
Já no último fim de semana, na Volta a Espanha, o pelotão forçou um adiamento da partida para protestar a aplicação de um protocolo relacionado com os cortes de tempo em cada etapa.
"Não viemos para lutar, mas para defender os interesses de ciclistas profissionais. É possível ter dois sindicatos diferentes a defender esses interesses, é muito comum fora do desporto", defendeu Eisenga.
Conversas para a criação de uma nova entidade têm decorrido entre o pelotão internacional desde abril, reportou o Velonews, e no verão vários ciclistas queixaram-se do sistema de votação no seio da CPA.
A criação de um novo sindicato, que terá a primeira assembleia-geral em março de 2021, vem alargar o espetro de opções à mesa para os ciclistas, e Eisenga já disse que vêm para "pegar o touro pelos cornos" na defesa destes interesses.
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