A russa Valeria Valgonen (Massi-Tactic) conquistou ontem a terceira edição da Volta a Portugal Feminina Cofidis e fê-lo em grande estilo, ganhando também a quarta e última etapa, 84,4 quilómetros, que ligaram Murtosa a Gondomar.
As derradeiras pedaladas fizeram-se debaixo de chuva ao longo da maior parte do percurso e numa prova em registo de eliminação. A cada subida pontuável para a classificação da montanha a frente da corrida foi ficando mais pequena, até sobraram seis ciclistas para discutirem a vitória na tirada e na Volta: Valeria Valgonen e Miryam Nuñez (Massi-Tactic), Maria Garau e Susana Pérez (Cantabria Deporte-Rio Miera), Martina Moreno e Ariadna Gutiérrez (Farto-BTC).
Na chegada, coincidente com um prémio de montanha de terceira categoria, Valeria Valgonen revelou melhor ponta final e relegou Marina Garau e Susana Pérez para as posições imediatas. Feitas as contas, a russa sucedeu à sueca Nathalie Eklund e à portuguesa Raquel Queirós como vencedora da Volta a Portugal Feminina. Miryam Nuñez foi a segunda classificada, a 20 segundos, e Marina Garau fechou o pódio, a 40 segundos.
"Estou muito feliz, mas sinto-me morta. Tinha muito más sensações antes da etapa, mas as minhas colegas trabalharam tanto para mim durante a corrida que queria dar-lhes esta vitória. Estou muito feliz por tê-lo conseguido e espero que este triunfo seja importante para a minha carreira", afirmou Valeria Valgonen, que também conquistou a camisola dos pontos.
Portuguesas azaradas
Entre as portuguesas, o dia foi de azar para a campeã nacional de fundo, Cristiana Valente (Glassdrive/Chanceplus/Allegro), forçada a abandonar, vítima de queda. Pela positiva destacou-se Ana Caramelo (Matos Mobility/Optiria), que acabaria por ser a melhor nacional, no sexto posto, a 1.12 minutos da vencedora. Beatriz Roxo (Cantabria Deporte-Rio Miera) foi décima, a 1.28 minutos. Marta Carvalho também esteve em destaque, vencendo a classificação da juventude (ver peça ao lado).
As restantes classificações foram conquistadas pela Massi-Tactic, que venceu coletivamente e viu Miryam Nuñez subir ao pódio para receber a camisola de melhor trepadora.
Melhor jovem aponta ao Europeu
A única camisola que não mudou de dona ao longo de toda a Volta a Portugal Feminina foi a branca, de melhor jovem da competição. A ribatejana Marta Carvalho assumiu, no prólogo, o primeiro lugar entre as juniores e não o largou até Gondomar, terminando mesmo no 14º posto da geral absoluta.
"Esta camisola é muito, muito importante para mim, porque mostra que estou no bom caminho e o trabalho está a dar resultados. Senti-me bem ao longo destes dias, melhor até do que estava à espera antes da Volta", confessou a corredora da equipa Extremosul/Hotel Alísios/CA Terras do Arade.
A próxima competição de Marta Carvalho será o Campeonato da Europa de Estrada, na região de Drente (Holanda), no próximo domingo.
"Um Europeu é uma corrida com um nível completamente diferente, mas vou dar o meu melhor e tudo aquilo que vier será bom", antecipa a corredora, de apenas 17 anos, que tem como melhor resultado o título de campeã nacional de juniores em 2022.
Norte-americano e alemão ombrearam na estrada
Revelação foi feita na apresentação das três etapas inaugurais da prova
Ciclista norueguês, campeão mundial de contrarrelógio em 2022, assinou pela equipa britânica por três temporadas
Equipa belga fará a 18.ª participação consecutiva na prova
Treinador português vai assinar por época e meia pelo clube grego
Médio do Manchester City deixou mensagem nas redes sociais
Jean-Clair Todibo pertenceu aos quadros da equipa catalã entre 2019 e 2021, antes de rumar ao Nice
Escocês termina contrato com Vancouver Whitecaps (MLS) em dezembro de 2024