Ravbar impôs-se no final dos 111 quilómetros, resultantes de oito voltas ao circuito do Col du Vam, cortando a meta após 2:38.50 horas, dois segundos à frente do francês Matys Grisel e do compatriota Zak Erzen, respetivamente segundo e terceiro.
Tiago Santos chegou a 20 segundos, na 41.ª posição, sendo o resistente de um contingente luso em que três ciclistas não chegaram ao final.
Os corredores portugueses partiram na parte de trás do pelotão -- ordem determinada por ranking -, o que obrigou a um esforço do quarteto nacional para conquistar um lugar mais confortável dentro do pelotão.
Tiago Santos foi aquele que conseguiu completar com mais sucesso a tarefa, mantendo-se no primeiro terço do pelotão desde o começo, o que viria a revelar-se essencial, dado que cedo começou a assistir-se a uma corrida de eliminação.
José Miguel Moreira descolou muito cedo, devido a uma indisposição momentos antes da partida, abandonando a prova, enquanto Daniel Moreira e Manuel Marques ficaram para trás na sequência das quedas que se sucederam no pelotão e acabaram por não conseguir reentrar, sendo forçados a encostar a bicicleta.
Numa prova em que as tentativas de fuga foram controladas pelas seleções mais fortes, percebeu-se que a discussão dos primeiros lugares seria feita a partir do pelotão, no qual Tiago Santos se foi mantendo até à derradeira subida ao Col du Vam, onde Anze Ravbar se destacou ligeiramente, alcançando uma vantagem que lhe valeu o título europeu de juniores.
"Estou muito satisfeito com a minha corrida. A subida não fazia tanta diferença quanto pensei à partida. A maior dificuldade e o segredo para um bom resultado era a colocação, nada fácil neste percurso rápido, perante atletas muito mais pesados. Mas hoje senti-me bem e julgo até que poderia conseguir um melhor resultado. Mas saio daqui motivado para a próxima época", reagiu o corredor, que, em 2024, fará a estreia na categoria de sub-23.
Já durante a tarde, Maria Martins foi 71.ª e última na prova de fundo feminina dos Europeus, chegando a mais de nove minutos da vencedora, a neerlandesa Mischa Bredewold, que atacou na última volta ao circuito do percurso de 131,3 quilómetros.
Na luta pela medalha de prata, a neerlandesa Lorena Wiebes suplantou a campeã mundial, a belga Lotte Kopecky, chegando ambas a quatro segundos da extenuada vencedora, que, não fosse a apatia inicial na perseguição, teria dificuldades para conseguir o título europeu.
Maria Martins cumpriu à risca a estratégia e deu tudo o que tinha: "Sabia que tinha de sofrer muito numa subida como esta. Mas entreguei tudo o que tinha".
"A primeira subida fez-se em ritmo forte, mas as duas seguintes foram mais moderadas. Na quarta passagem surgiram os ataques", resumiu a portuguesa, que descolou nessa altura, completando o percurso com duas voltas de atraso.
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