Siga o nosso canal de WhatsApp e fique a par das principais notícias. Seguir

Volta a Portugal Feminina Cofidis: decisão ao centésimo coroa Miryam Nuñez

Equatoriana da equipa Massi-Tactic é a primeira líder, depois de vencer prólogo em Lisboa

• Foto: João Fonseca Photographer

A Volta a Portugal Feminina Cofidis começou, ontem, em Lisboa, sob o signo do equilíbrio. Foi preciso recorrer à contagem dos centésimos de segundo para desempatar as três mais rápidas e para atribuir a camisola amarela à equatoriana Miryam Nuñez (Massi-Tactic).

Numa tarde de muito calor, a campeã nacional do Equador de contrarrelógio, penúltima a partir para o prólogo, venceu com 8m04s. Por 12 centésimo retirou a vitória à britânica Freya Rawlins (Sotec Costa Calida). A russa Valeria Valgonen, colega de equipa da vencedora, ficou a 51 centésimos da camisola amarela. O trio parte hoje para a primeira etapa em linha com o mesmo tempo e nas três primeiras posições da classificação geral.

Foi uma vitória há muito esperada pela "superfeliz" Miryam Nuñez, que considerou o prólogo "muito duro, todo o percurso exigente. Não apenas pelas subidas, mas também devido a algumas curvas, nas quais o mínimo erro poderia deitar tudo a perder". Vestida de amarelo, a ciclista do Equador quer "levar a camisola até ao fim".

Entre as opositoras estarão as corredoras portuguesas. Hoje três delas colocaram-se no top 10. A melhor foi Beatriz Roxo (Cantabria Deporte-Rio MIera), quarta classificada, a 10s. Cristiana Valente (Glassdrive/Chanceplus/Allegro) foi sétima, a 16s, e Vera Vilaça (Massi-Tactic) foi nona, a 20s.

Destaque ainda para a júnior Marta Carvalho (Extremosul/Hotel Alísios/CA Terras do Arade), dona da camisola da juventude, em disputa pelas sub-19 presentes no pelotão. A Massi-Tactiv acumula a liderança individual com a coletiva.

A primeira etapa em linha corre-se hoje entre as Piscinas Municipais da Portela, concelho de Loures, e o centro de Vila Franca de Xira. A partida para os 85 quilómetros da tirada está marcada para as 12h30, prevendo-se a chegada cerca das 15h00. Uma subida de terceira categoria, a 25 quilómetros da meta, poderá fazer alguma seleção de valores.

Poder feminino é uma realidade na prova

Na Volta a Portugal Feminina Cofidis, "Mulheres ao poder" não é uma palavra de ordem. É a realidade. Não só porque as protagonistas são as ciclistas, mas também porque alguns cargos de responsabilidade são ocupados por mulheres.

Rita Teixeira é a presidente do Colégio de Comissários, maioritariamente feminino. "A Volta a Portugal Feminina é um hino que o desporto português faz à mulher no ciclismo. No colégio de comissários somos seis mulheres e três homens, o que é ótimo", realça a responsável pela equipa de arbitragem da corrida.

No ciclismo há cada vez mais mulheres nos vários lugares de decisão, incluindo na arbitragem. "Cada vez é maior a presença de mulheres nas corridas, quer sejam masculinas ou femininas. O próprio Conselho de Arbitragem tem o cuidado de garantir que há sempre presença feminina, seja em que prova for", assinala Rita Teixeira.

Outra mulher em destaque é Paula Fernandes, que comanda o Destacamento Eventual da GNR que garante a segurança da corrida.

1
Deixe o seu comentário
Subscreva a newsletter

e receba as noticias em primeira mão

ver exemplo

Ultimas de Ciclismo

Notícias

Notícias Mais Vistas