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João Almeida e o abandono de Remco: «A corrida fica mais pobre, mas há mais adversários»

Português falou aos jornalistas no dia de descanso

• Foto: SPRINT CYCLING AGENCY
O abandono, devido à Covid, de Remco Evenepoel quando era camisola rosa do Giro tem marcado naturalmente o dia de descanso que se cumpre esta segunda-feira, tendo sido também tema abordado por João Almeida. E o português garante que não quer "ser o próximo a abandonar, o ano passado já chegou". 

"Claro que a corrida fica mais pobre, seria mais disputada", começou por dizer o ciclista da Emirates, em conversa com os jornalistas. Seja como for, João Almeida considera que o nível vai-se manter alto, pese embora o adeus do ciclista da Soudal, havendo ainda muitos candidatos ao pódio."É menos um adversário mais forte, mas no final do dia os outros estarão lá, e são muitos: o  Teo [Geoghegan Hart], o Vlasov, Thomas, Roglic".
 
Sem Remco Evenepoel, a Soudal deixará de ser uma das equipas protagonista para as duas últimas semanas. "Sem ele [Remco], as outras equipas provavelmente terão uma tática diferente a partir de agora. A Ineos vai ter uma camisola para defender, tem dois ciclistas na frente, e a Jumbo vai ter de atacar, embora não tenha a melhor equipa devido a uma série de contrarempos. Nós também tentaremos, depende da etapa, da situação..."

João Almeida continua a considerar que tudo se vai decidir "na última semana", pois "até lá nada estará ganho".

Sobre a primeira semana, o ciclista português garante que não mudaria nada, "faria tudo igual".  "Tento sempre estar bem posicionado, estar na frente para evitar problemas, mas nem sempre isso é possível", reconheceu. "Os primeiros nove dias foram muito bons. No papel, não pareciam tão difíceis, mas fisicamente foram dias duros. Por isso, penso que, no geral, foi [uma primeira semana] boa".

João Almeida inicia a segunda semana da Volta a Itália no quarto lugar da classificação geral, a 22 segundos de Geraint Thomas (Ineos), que passa a ser o novo camisola rosa depois do abandono de Remco Evenepoel. À sua frente estão ainda, em segundo, Primoz Roglic (Jumbo) e Tao Geoghegan Hart (Ineos).

"Quero terminar no pódio e, neste momento, não estou no pódio. Mas, por agora, estou feliz com o que tenho feito".
Por Record
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