Agência Mundial Antidopagem fala em "luz ao fundo do túnel" na Rússia

AMA ainda não teve "acesso a certas cidades fechadas"

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O diretor-geral adjunto da Agência Mundial Antidopagem (AMA), Rob Koehler, revelou este domingo que existe "uma luz ao fundo do túnel" em relação à conformidade da agência russa (RUSADA) na luta contra o doping.

"Penso que estamos no bom caminho. Há uma luz ao fundo do túnel", disse Koehler, em Glasgow, durante uma reunião do comité de fundação da AMA, mas salientou que ainda existem importantes progressos a fazer.

O responsável disse, no entanto, que a AMA ainda não teve "acesso a certas cidades fechadas", que os controlos efetuados (pela agência britânica antidopagem) foram em número limitado, mas com boas condições.

Um dos problemas, segundo explicou, é também a localização dos atletas russos.

O dirigente da AMA revelou também que as suas equipas não têm acesso a amostras do laboratório antidopagem de Moscovo, visto que as mesmas estão seladas porque fazem parte de um inquérito federal russo.

Em todo o caso, Rob Koehler saudou a criação da comissão russa contra o doping, por indicação do presidente Vladimir Putin, e assinalou as saídas do vice-ministro Iouri Nagornykh e de Natalia Natalia Zhelanova, mencionados no relatório McLaren.

O presidente da Comissão russa na luta contra o doping, Vitali Smirnov, destacou que a RUSADA excluiu do seu comité os representantes do Estado e que o laboratório de Moscovo é agora controlado pela universidade e não pelo ministério dos desportos.

O relatório McLaren denunciou uma política de doping deneralizado na Rússia, um escândalo que afastou os atletas russos dos Jogos Olímpicos Rio2016 e exclui toda a comitva do país para os Jogos Paralímpicos.

Por Lusa