Plano Nacional de Desenvolvimento do Desporto aprovado até 2036
Vários atletas olímpicos mostraram-se satisfeitos com as recentes medidas anunciadas pelo Governo de apoio ao desporto, como o aumento das verbas para o ciclo até Los Angeles2028, que facilitará a preparação.
O Governo anunciou na quinta-feira o aumento para 30 milhões de euros (ME) do contrato-programa da preparação olímpica para Los Angeles2028, mais oito ME do que para Paris2024, e apresentou um Plano Nacional de Desenvolvimento do Desporto (PNDD) para 12 anos e um montante estimado de execução de 130 ME.
"Qualquer atleta ficou feliz pelas notícias. Mais apoio e mais dinheiro ajuda-nos a conseguir preparar os Jogos Olímpicos de uma forma melhor. Mostra interesse em ajudar e perceber que o desporto é uma ferramenta muito importante não só para os atletas de elite, mas para a saúde do povo português. Termos apoio para poder crescer e preparar da melhor forma é muito bom", realçou o triatleta Vasco Vilaça, quinto classificado em Paris2024 e terceiro no Campeonato do Mundo deste ano.
Em declarações à Lusa, à margem da cerimónia de assinatura do protocolo entre o Comité Olímpico de Portugal (COP) e a BMW Portugal, Vasco Vilaça, de 25 anos, lembrou que, dada a inflação, as verbas na sua federação "eram bastante curtas".
"Este dinheiro que nos chega será para a minha preparação, conseguir fazer mais estágios, eu passar mais tempo em altitude a preparar o Campeonato do Mundo, conseguir ir para uma prova mais cedo para me adaptar aos horários... Se calhar, em vez de ir num voo que demora 20 horas e é mais barato, vou num que demora 10 horas. Poder levar um massagista connosco também diminui o risco de lesões. Há muitos detalhes em que todo este dinheiro faz uma diferença enorme", frisou.
A ciclista Maria Martins também considerou importante os atletas poderem ter "as condições necessárias para chegar a Los Angeles na melhor forma possível" e que o apoio do Governo "torna tudo muito mais fácil", apesar de um caminho "difícil".
"Se as federações puderem ter mais condições para oferecer aos seus atletas, ao ter opções de preparação, nutricionistas, deslocações, ir a mais corridas, disputar competições... Todos estes aspetos são importantes para a nossa preparação. As verbas são, sem dúvida alguma, a fonte que nos permite ter essas possibilidades. São precisas e por isso é que as valorizamos tanto quando as temos", expressou a 14.ª no omnium em Paris2024, que quer chegar a Los Angeles "três vezes melhor".
Já a dupla Afonso Costa e Patrícia Batista, atual campeã europeia de remo de mar e quarta classificada no Mundial da categoria, salientou que a modalidade "ainda está muito dependente de financiamento estatal" e, assim, foi "com muito gosto" que receberam as medidas anunciadas recentemente.
"Estamos a competir com atletas profissionalíssimos e teremos de ter, no mínimo, as condições para nós conseguirmos ser profissionais. Felizmente, Portugal está a caminhar nesse sentido. Passos pequenos, mas estão a ser dados. Abraçamos as medidas com gosto, que nos vão permitir ser melhor atletas e profissionalizarmo-nos, focando-nos só no treino e sem ter uma segunda profissão para se conseguir sobreviver com alguma tranquilidade", afirmou Afonso Costa, remador de 29 anos.
Por seu lado, Patrícia Batista apontou as fasquias futuras da dupla até se chegar a Los Angeles2028: "O objetivo é sempre revalidar o título europeu e também tentar o objetivo máximo, que é sermos campeões do mundo no próximo campeonato".
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