Aos 71 anos, José Manuel Constantino apresentou-se às eleições do organismo com a subscrição de 30 das 33 federações olímpicas - exceto as de taekwondo, boxe e basebol, que perderam o estatuto de utilidade pública -, para um terceiro mandato à frente do COP, que lidera desde 2013, apontando como "desafio permanente" o objetivo de "valorizar socialmente o desporto".
Assim, pretende "consolidar as políticas públicas e associativas para o desporto em patamares de maior relevo na agenda política e social", para que seja um "único de coesão social e desenvolvimento humano".
Constantino volta a candidatar como vices Artur Lopes e Vicente Araújo, num elenco que conta ainda com João Paulo Villas-Boas, Sameiro Araújo e Ulisses Pereira, em detrimento dos atuais elementos da comissão executiva Rosa Mota, António Aleixo e Hermínio Loureiro, este último com mandato suspenso.
Respeitando os 30% de elementos femininos definidos pelo Comité Olímpico Internacional (COI), o recandidato conta ainda com três antigos atletas olímpicos como vogais, casos de João Rodrigues (vela), Beatriz Gomes (canoagem) e Teresa Gaspar (judo), enquanto Marçal Grilo volta a encabeçar a lista para o Conselho de Ética e Leandro Silva a do Conselho Fiscal.
A experiência dos candidatos desobriga-os de apresentações, mas Constantino considera que esse conhecimento aumenta a sua responsabilidade, para um mandato mais curto, face ao adiamento dos Jogos Olímpicos Tóquio'2020 para 2021.
"Terá apenas a duração de três anos, vem na sequência da crise pandémica e, simultaneamente, a seguir à melhor prestação desportiva jamais alcançada por Portugal em contexto olímpico. Importa olhar para esta situação com realismo. A excelência dos resultados alcançados foi devida à qualidade dos atletas, dos treinadores, ao trabalho dos clubes e ao enquadramento federativo. O nosso mérito foi apenas o de potenciar a capacidade instalada. De unir e não dividir", lê-se no manifesto.
No entanto, "a situação desportiva nacional não garante, à partida, a sustentabilidade dos resultados alcançados", defendendo mais trabalho "no plano desportivo e organizativo".
"A nossa elite desportiva é pequena e os riscos de não sustentabilidade do patamar já alcançado estão presentes. O próximo mandato dos órgãos sociais do COP encontrará o desporto a tentar refazer-se dos efeitos da crise pandémica, ele que é, por razões estruturais e culturais, um setor mais desprotegido e menos preparado que outras áreas para uma recuperação rápida e sem consequências duradouras", adverte o candidato.
Face a estas "carências", e à "posição subalterna e frágil do desporto nacional, sobretudo no domínio das políticas públicas", propõe-se recuperar o setor, perante o impacto pandémico, "para níveis que progressivamente revertam o fosso que separa Portugal da média europeia, valorizando o seu papel na integração com áreas políticas relevantes e na agenda nacional".
O apoio às federações desportivas, na sua modernização e desenvolvimento, a consolidação em Paris'2024 do sucesso alcançado em Tóquio'2020 - otimizando a gestão do programa de preparação olímpica para federações, treinadores e atletas - e a aposta "consistente" num projeto de esperanças são algumas das metas traçadas por Constantino.
O reforço na aposta em carreiras duais e na transição dos atletas olímpicos é outro dos objetivos apontados no manifesto, que preconiza ainda a construção da Casa do Olimpismo, como acervo da memória olímpica nacional, e disponibilização do arquivo histórico do COP.
José Manuel Constantino foi eleito pela primeira vez presidente do COP, em 26 de março de 2013, sucedendo a Vicente Moura, conquistando 92 votos face aos 67 do rival Marques da Silva, e reeleito em 23 de fevereiro de 2017, com 144, num ato em que era o único candidato.
As eleições para o COP estão marcadas para 10 de março, tendo as candidaturas de ser formalizadas até 18 de fevereiro.
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