Como se tornou columbófilo?
JOSÉ PESEIRO (JP) – Quando era miúdo tinha na vizinhança dois columbófilos. Um costumava ser o vencedor nas provas de Coruche e tinha um sobrinho, que era meu amigo de infância. Começámos a gostar de ver os pombos-correios, o seu tratamento e toda esta paixão começou aí. A primeira vez que me disseram que os pombos eram transportados em caixas para longe e que, depois de serem soltos, vinham ter ao seu pombal, foi algo que nos deixou estupefactos e despertou uma curiosidade grande. Depois, com 18 anos, em parceria com esse amigo [ José Manuel Carvalho], fizemos um pombal. Fomos sócios de competição, mas entretanto tive de parar. Contudo, em princípio, vou regressar no próximo ano.
Quer revelar mais alguns pormenores sobre esse regresso?
JP - O objetivo é voltar a competir. Antes já fazíamos isso, porque eu participava nas provas em sociedade, e até tínhamos alguns resultados ao nível do distrito. Mas a minha vida profissional e académica levou-me para longe de Coruche e como passava muito tempo fora, chegou a um ponto em que tivemos de parar. Não me era possível estar no pombal, nem ver os pombos-correios e isso era o que mais gostava, portanto tivemos de terminar. Apesar disso, a columbofilia continua a ser um dos meus hobbies favoritos. É um bom ‘vício’. Neste momento estamos a construir um novo pombal em Coruche. Já vai ter instalações modernas, para depois começarmos a voar a sério e a desfrutar da competição.
Passou por Espanha, Grécia, Roménia, Arábia Saudita e Egito. Durante esse percurso teve algum contacto com a columbofilia praticada nestes países?
JP - Passei por vários países e por lugares muito variados, mas este gosto sempre se foi mantendo. Tentava arranjar, próximo da cidade de cada clube que treinei, um pombal para assistir às chegadas. Lembro-me de ver em Espanha, na Grécia, na Roménia e claro, na Madeira, as famosas soltas em alto-mar.
Dá para conciliar a atividade profissional de treinador de futebol com a columbofilia?
JP - Chegou a um ponto em que se tornou impossível conciliar as duas. O ser treinador de futebol e ser professor limitou-me muito a atividade columbófila. Os jogos e os estágios coincidem quase sempre com as soltas e, claro, o desfrutar do dia a dia com os pombos-correios é impossível, não há tempo para o treino, para acompanhar o desenvolvimento deles, a alimentação. Felizmente agora as condições para voltar a competir estão a reunir-se.
Qual a especialidade (velocidade, meio-fundo ou fundo) de que mais gosta? Porquê?
Por motivos profissionais não vai poder estar em Mira. Mas já acompanhou presencialmente os Campeonatos Internacionais. Que opinião tem deste evento?
JP – Aprecio muito esse evento, revejo sempre amigos e vejo chegar pombos-correios, o que é uma boa mistura. Para o futuro espero assistir a mais alguns concursos, até para ver, quem sabe, os meus pombos em competição.
Vai tentar acompanhar as notícias sobre o que está acontecer em Mira?
JP – Sim, neste momento através da internet é tudo mais fácil. Há o site da Federação, o blogue de notícias e o site dos Campeonatos de Mira.
Que mensagem gostaria de deixar aos columbófilos portugueses?
JP – Tão importante como ver as chegadas dos pombos é o convívio entre columbófilos. Mira proporciona também a interação entre os praticantes e os não praticantes, mas admiradores da columbofilia. Quanto mais pessoas estiverem presentes melhor. É incrível ver chegar centenas de pombos e, com a tecnologia de que já dispõem em Mira, ver em tempo real qual foi o primeiro pombo a chegar. Há emoção. São eventos como este que mostram a força da columbofilia portuguesa.
Cenário é adiantado pela imprensa belga. Nova formação juntaria Vingegaard, Roglic e Evenepoel
Segunda edição voltou a superar expectativas da organização, que pondera alargar o evento
Quinta prova do campeonato nacional de todo-o-terreno
'Wallabies' dependem daquilo que as Fiji fizerem
Avançado holandês assume que JJ lhe permitiu subir de nível
Guarda-redes espanhol está sem clube desde julho, após ter terminado ligação de 12 anos com o Man. United
Técnico do Al Hilal critica jogadores do Navbahor por anti-jogo, na partida da Champions Asiática que terminou empatada (1-1)
Conjunto pode perder a liderança para o Sturm Graz, adversário do Sporting