10 abril 2019 - 00:14
Tomás Silva com três top-10 em cinco torneios
Campeão nacional é cada vez mais um valor seguro no Alps Tour Golf

Tomás Silva obteve o seu segundo top-10 consecutivo no Alps Tour Golf, uma das terceiras divisões europeias, sendo a segunda vez este ano que coleciona dois top-10 seguidos em torneios internacionais.
O campeão nacional está, de facto, a começar a melhorar o seu rendimento, depois de um mês de dezembro complicado, quer do ponto de vista profissional, quer pessoal, e concluiu a Winter Series do Alps Tour Golf com um 10.º lugar no Katameya Dunes Open.
«Bati muito bem na bola no primeiro e terceiro dia. No segundo dia tive a sensação de que perdi um bocado o tempo do swing e por isso foi uma luta constante, principalmente no front-nine», disse Tomás Silva à Tee Times Golf, em exclusivo para Record.
O jogador do Team Portugal totalizou 215 pancadas, 1 abaixo do Par, após voltas de 73, 72 e 70 ao The Lakes Course do Katameya Dunes, nos arredores do Cairo, empatando com outros três jogadores. No entanto, dois deles eram amadores, pelo que, mesmo assim, ainda garantiu um prémio de 924 euros, do global de 40 mil que estavam em jogo.
Foi a primeira vez que o golfista de Cascais atuou no The Lakes Course e gostou do que viu, embora as facilidades não tenham sido muitas: «Não conhecia o campo e apesar de não estar em excelentes condições foi um grande desafio. Excelente lay-out, com Par-4 curtos mas muito penalizadores em caso de erro, os Par-3 compridos e os greens super rápidos. A juntar a isto tudo, tivemos três dias com algum vento forte e isso tornou muito mais desafiante».
Foi o terceiro top-10 de Tomás Silva em cinco torneios disputados este ano no Alps Tour Golf, um registo bem positivo, mas mais importante é ter sido o segundo seguido, algo que já fizera em fevereiro mas num circuito internacional de menor cotação, o Portugal Pro Golf Tour, em torneios de 10 mil euros em prémios.
E o profissional do Club de Golf do Estoril sente que poderia ter ido ainda mais longe, não fosse um erro que custou-lhe caro na segunda volta: «Sabia que tinha de fazer uma boa segunda volta para subir alguns lugares. Aproveitei muitas das oportunidades que criei, mas tive um mau buraco, fiz duplo-bogey no 4. Sabia que era simplesmente um ato isolado e que se continuasse com a mesma mentalidade iria fazer bom resultado». Foi o que assinou no dia seguinte, ao concluir a prova com uma boa terceira volta de 2 pancadas abaixo do Par.
O Katameya Dunes Open foi positivo para os portugueses. Dos quatro que competiram no Egito, três passaram o cut e Vítor Lopes só ficou de fora por 1 pancada devido a 1 bogey no seu último buraco. Esteve-se muito perto de ter todos os portugueses a jogarem no último dia.
Miguel Gaspar era 10.º classificado após o primeiro dia de prova e fechou no grupo dos 25.º classificados, com 219 (71+74+74), +3, embolsando 557 euros. O jogador da Quinta da Ria leva quatro cuts passados em cinco torneios do Alps Tour Golf em 2019, mas só tem um top-15.
Tomás Bessa foi 37.º (empatado), a sua segunda melhor classificação do ano neste circuito, com 221 (76+69+76), +5, arrecadando 444 euros.
Vítor Lopes foi 48.º (empatado), tendo passado o cut 47 dos 125 participantes. O jogador de Vilamoura somou 148 (74+74), +4.
Na Ordem de Mérito do Alps Tour, Tomás Silva manteve o 17.º lugar, o que mostra que, embora bem positivo, é preciso bem mais do que fazer top-10’s para se entrar no tal top-5 exclusivo do ranking que no final do ano sobe ao Challenge Tour, a segunda divisão europeia.
Miguel Gaspar é 30.º no ranking, Tomás Bessa 44.º e Vítor Lopes 52.º.
O Katameya Dunes Open foi ganho pelo italiano Luca Cianchetti, um antigo campeão europeu amador, que venceu o seu terceiro torneio em circuitos profissionais, o segundo no Alps Tour Golf, embora quando venceu pela primeira vez em 2015 fosse ainda amador.
Cianchetti apoderou-se do comando no final da segunda volta e segurou-o até ao fim, apesar de ter tido uma última volta pior do que a de Tomás Silva.
O transalpino totalizou 210 pancadas, 6 abaixo do Par, agregando voltas de 67, 70 e 73. O inglês Andrew Scrimshaw (73+70+68) sagrou-se vice-campeão a apenas 1 pancada de levar a decisão do título a um play-off.
Cianchetti ganhou 5.800 euros e ascendeu ao 6.º lugar da Ordem de Mérito do Alps Tour Golf, que continua a ser liderada pelo seu compatriota Lorenzo Scalise.
O próximo torneio do Alps Tour Golf começa no dia 17, trata-se do Abruzzo Open Dailies Total 1, no Miglianico Golf & Country Club, em Pescara, já em Itália, com um "prize Money" de 40 mil euros.
Autor: Hugo Ribeiro/Tee Times Golf
O campeão nacional está, de facto, a começar a melhorar o seu rendimento, depois de um mês de dezembro complicado, quer do ponto de vista profissional, quer pessoal, e concluiu a Winter Series do Alps Tour Golf com um 10.º lugar no Katameya Dunes Open.
«Bati muito bem na bola no primeiro e terceiro dia. No segundo dia tive a sensação de que perdi um bocado o tempo do swing e por isso foi uma luta constante, principalmente no front-nine», disse Tomás Silva à Tee Times Golf, em exclusivo para Record.
O jogador do Team Portugal totalizou 215 pancadas, 1 abaixo do Par, após voltas de 73, 72 e 70 ao The Lakes Course do Katameya Dunes, nos arredores do Cairo, empatando com outros três jogadores. No entanto, dois deles eram amadores, pelo que, mesmo assim, ainda garantiu um prémio de 924 euros, do global de 40 mil que estavam em jogo.
Foi a primeira vez que o golfista de Cascais atuou no The Lakes Course e gostou do que viu, embora as facilidades não tenham sido muitas: «Não conhecia o campo e apesar de não estar em excelentes condições foi um grande desafio. Excelente lay-out, com Par-4 curtos mas muito penalizadores em caso de erro, os Par-3 compridos e os greens super rápidos. A juntar a isto tudo, tivemos três dias com algum vento forte e isso tornou muito mais desafiante».
Foi o terceiro top-10 de Tomás Silva em cinco torneios disputados este ano no Alps Tour Golf, um registo bem positivo, mas mais importante é ter sido o segundo seguido, algo que já fizera em fevereiro mas num circuito internacional de menor cotação, o Portugal Pro Golf Tour, em torneios de 10 mil euros em prémios.
E o profissional do Club de Golf do Estoril sente que poderia ter ido ainda mais longe, não fosse um erro que custou-lhe caro na segunda volta: «Sabia que tinha de fazer uma boa segunda volta para subir alguns lugares. Aproveitei muitas das oportunidades que criei, mas tive um mau buraco, fiz duplo-bogey no 4. Sabia que era simplesmente um ato isolado e que se continuasse com a mesma mentalidade iria fazer bom resultado». Foi o que assinou no dia seguinte, ao concluir a prova com uma boa terceira volta de 2 pancadas abaixo do Par.
O Katameya Dunes Open foi positivo para os portugueses. Dos quatro que competiram no Egito, três passaram o cut e Vítor Lopes só ficou de fora por 1 pancada devido a 1 bogey no seu último buraco. Esteve-se muito perto de ter todos os portugueses a jogarem no último dia.
Miguel Gaspar era 10.º classificado após o primeiro dia de prova e fechou no grupo dos 25.º classificados, com 219 (71+74+74), +3, embolsando 557 euros. O jogador da Quinta da Ria leva quatro cuts passados em cinco torneios do Alps Tour Golf em 2019, mas só tem um top-15.
Tomás Bessa foi 37.º (empatado), a sua segunda melhor classificação do ano neste circuito, com 221 (76+69+76), +5, arrecadando 444 euros.
Vítor Lopes foi 48.º (empatado), tendo passado o cut 47 dos 125 participantes. O jogador de Vilamoura somou 148 (74+74), +4.
Na Ordem de Mérito do Alps Tour, Tomás Silva manteve o 17.º lugar, o que mostra que, embora bem positivo, é preciso bem mais do que fazer top-10’s para se entrar no tal top-5 exclusivo do ranking que no final do ano sobe ao Challenge Tour, a segunda divisão europeia.
Miguel Gaspar é 30.º no ranking, Tomás Bessa 44.º e Vítor Lopes 52.º.
O Katameya Dunes Open foi ganho pelo italiano Luca Cianchetti, um antigo campeão europeu amador, que venceu o seu terceiro torneio em circuitos profissionais, o segundo no Alps Tour Golf, embora quando venceu pela primeira vez em 2015 fosse ainda amador.
Cianchetti apoderou-se do comando no final da segunda volta e segurou-o até ao fim, apesar de ter tido uma última volta pior do que a de Tomás Silva.
O transalpino totalizou 210 pancadas, 6 abaixo do Par, agregando voltas de 67, 70 e 73. O inglês Andrew Scrimshaw (73+70+68) sagrou-se vice-campeão a apenas 1 pancada de levar a decisão do título a um play-off.
Cianchetti ganhou 5.800 euros e ascendeu ao 6.º lugar da Ordem de Mérito do Alps Tour Golf, que continua a ser liderada pelo seu compatriota Lorenzo Scalise.
O próximo torneio do Alps Tour Golf começa no dia 17, trata-se do Abruzzo Open Dailies Total 1, no Miglianico Golf & Country Club, em Pescara, já em Itália, com um "prize Money" de 40 mil euros.
Autor: Hugo Ribeiro/Tee Times Golf