Vítor Lopes iguala recorde mundial de eagles numa volta
Português de 26 anos fechou 4 buracos com 2 pancadas abaixo do Par, incluindo um hole-in-one, no Palmares Classic, em Lagos

Vítor Lopes deverá ter entrado esta segunda-feira para a história do golfe como um dos raros jogadores a terem feito 4 eagles numa mesma volta em torneios internacionais oficiais. E, no seu caso, houve 1 eagle que foi simultaneamente um hole-in-one.
O português de 26 anos fez a melhor volta da sua carreira profissional, em 61 pancadas, 11 abaixo do Par dos percursos Lagos e Praia, no Palmares Ocean Living & Golf Resort, no Algarve.
Como consequência, assumiu o comando do Palmares Classic, o torneio internacional, de 10 mil euros em prémios monetários, integrado no PT Tour, que reúne 74 jogadores em Lagos.
"Foi o meu segundo hole-in-one, mas em competições oficiais, enquanto atleta profissional, foi o meu primeiro e estou muito feliz", disse o jogador do Challenge Tour, em declarações ao promotor do PT Tour, José Correia, referindo-se ao ás que concretizou no buraco 17. "Ia com 7 abaixo do Par e, mesmo assim, senti que não deveria defender e dei um muito bom shot no 17 que acabou por entrar. No 18 só pensava numa coisa, que era fazer mais um eagle para poder igualar o recorde mundial de eagles por volta e foi o que aconteceu. Dei um bom drive no meio do fairway, um bom segundo shot e meti um putt de 10 metros. Foi uma volta memorável", acrescentou a Record.
Vítor Lopes carimbou os seus eagles nos buracos 6 (Par-5), 11 (Par-5), 17 (Par-3) e 18 (Par-5), juntou-lhes ainda mais 4 birdies e só sofreu 1 bogey. Fazer um eagle é jogar um buraco em 2 pancadas abaixo do Par. Já o birdie é conseguido com 1 pancada abaixo do Par do buraco.
O algarvio lidera a prova destacado para o segundo e último dia, nesta terça-feira, já que o 2.º classificado, o inglês George Bloor está a 6 pancadas, depois de fazer 67 (-5) na jornada inaugural.
Entre os outros portugueses, Ricardo Santos ocupa o 5.º lugar (empatado) com 69 (-3), enquanto Pedro Lencart é 12.º (empatado) com 70 (-2) e Tomás Bessa 17.º (empatado) a Par do campo.
Vítor Lopes, o sétimo melhor português no ranking mundial de golfe, que há dois anos liderou durante três voltas o Open de Portugal at Royal Óbidos, do Challenge Tour, mostrou uma vez mais que não se atemoriza com dias ventosos.
"Sabia que as condições de jogo estavam difíceis, mas eu gosto de jogar neste tipo de condições. Tudo conjugou-se a meu favor, fiz 4 eagles, o que fez-me ganhar o dia e 11 abaixo do Par é espantoso. Conhecer o campo joga sempre a favor e Palmares é um bom teste quando há vento. É preciso saber colocar a bola em jogo e há muitas oportunidades, porque os Par-5 estavam com vento a favor. Eu sabia disso e joguei os Par-5 na perfeição", explicou o profissional da Bertim.
A Record, Vítor Lopes confessou que "esta volta excecional era desejada há muito tempo", referindo-se ao facto de este ano só ter conseguido um top-10 em provas do PT Tour: Foi 30.º (+5) classificado no 1.º Dom Pedro Pinhal Open, 20.º (+2) no 3.º Palmares Open, 20.º (+2) no 4.º Palmares Open e 10.º (Par) no 2.º Dom Pedro Pinhal Open.
"Desde que voltei de férias, em meados de janeiro, tenho treinado bastante com a minha equipa técnica, muitas horas, e sabia que iria acabar por chegar uma boa volta, felizmente foi hoje. Senti-me calmo durante os 18 buracos", concluiu.
De acordo com o Guiness World of Records, 4 eagles numa volta oficial é um recorde mundial, mas o golfe é uma modalidade com muitos circuitos regionais. É quase impossível poder-se afirmar com toda a certeza. Em contrapartida, nos dois principais circuitos mundiais, o PGA Tour e o DP World Tour, é seguro dizer que 4 é o máximo e o mesmo acontece no PGA Tour of Australasia.
O DP World Tour (ex-European Tour) atribui esse feito a Gordon Brand Jr. no Jersey Open de 1986, a Mikko Ilonen no Canarias Open de España de 2003, e a Li Haotong no Saudi International de 2019. O PGA Tour (América do Norte) reconhece esse recorde a Willie Wood no AT&T Pebble Beach National Pro-Am de 1990 e a Scott McCarron no Bob Hope Chrysler Classic de 1995.
O PGA Tour of Australasia sancionou os 4 eagles de Andrew Martin no Players Series Sydney de 2021.
Por Hugo Ribeiro/FPG
O português de 26 anos fez a melhor volta da sua carreira profissional, em 61 pancadas, 11 abaixo do Par dos percursos Lagos e Praia, no Palmares Ocean Living & Golf Resort, no Algarve.
Como consequência, assumiu o comando do Palmares Classic, o torneio internacional, de 10 mil euros em prémios monetários, integrado no PT Tour, que reúne 74 jogadores em Lagos.
"Foi o meu segundo hole-in-one, mas em competições oficiais, enquanto atleta profissional, foi o meu primeiro e estou muito feliz", disse o jogador do Challenge Tour, em declarações ao promotor do PT Tour, José Correia, referindo-se ao ás que concretizou no buraco 17. "Ia com 7 abaixo do Par e, mesmo assim, senti que não deveria defender e dei um muito bom shot no 17 que acabou por entrar. No 18 só pensava numa coisa, que era fazer mais um eagle para poder igualar o recorde mundial de eagles por volta e foi o que aconteceu. Dei um bom drive no meio do fairway, um bom segundo shot e meti um putt de 10 metros. Foi uma volta memorável", acrescentou a Record.
Vítor Lopes carimbou os seus eagles nos buracos 6 (Par-5), 11 (Par-5), 17 (Par-3) e 18 (Par-5), juntou-lhes ainda mais 4 birdies e só sofreu 1 bogey. Fazer um eagle é jogar um buraco em 2 pancadas abaixo do Par. Já o birdie é conseguido com 1 pancada abaixo do Par do buraco.
O algarvio lidera a prova destacado para o segundo e último dia, nesta terça-feira, já que o 2.º classificado, o inglês George Bloor está a 6 pancadas, depois de fazer 67 (-5) na jornada inaugural.
Entre os outros portugueses, Ricardo Santos ocupa o 5.º lugar (empatado) com 69 (-3), enquanto Pedro Lencart é 12.º (empatado) com 70 (-2) e Tomás Bessa 17.º (empatado) a Par do campo.
Vítor Lopes, o sétimo melhor português no ranking mundial de golfe, que há dois anos liderou durante três voltas o Open de Portugal at Royal Óbidos, do Challenge Tour, mostrou uma vez mais que não se atemoriza com dias ventosos.
"Sabia que as condições de jogo estavam difíceis, mas eu gosto de jogar neste tipo de condições. Tudo conjugou-se a meu favor, fiz 4 eagles, o que fez-me ganhar o dia e 11 abaixo do Par é espantoso. Conhecer o campo joga sempre a favor e Palmares é um bom teste quando há vento. É preciso saber colocar a bola em jogo e há muitas oportunidades, porque os Par-5 estavam com vento a favor. Eu sabia disso e joguei os Par-5 na perfeição", explicou o profissional da Bertim.
A Record, Vítor Lopes confessou que "esta volta excecional era desejada há muito tempo", referindo-se ao facto de este ano só ter conseguido um top-10 em provas do PT Tour: Foi 30.º (+5) classificado no 1.º Dom Pedro Pinhal Open, 20.º (+2) no 3.º Palmares Open, 20.º (+2) no 4.º Palmares Open e 10.º (Par) no 2.º Dom Pedro Pinhal Open.
"Desde que voltei de férias, em meados de janeiro, tenho treinado bastante com a minha equipa técnica, muitas horas, e sabia que iria acabar por chegar uma boa volta, felizmente foi hoje. Senti-me calmo durante os 18 buracos", concluiu.
De acordo com o Guiness World of Records, 4 eagles numa volta oficial é um recorde mundial, mas o golfe é uma modalidade com muitos circuitos regionais. É quase impossível poder-se afirmar com toda a certeza. Em contrapartida, nos dois principais circuitos mundiais, o PGA Tour e o DP World Tour, é seguro dizer que 4 é o máximo e o mesmo acontece no PGA Tour of Australasia.
O DP World Tour (ex-European Tour) atribui esse feito a Gordon Brand Jr. no Jersey Open de 1986, a Mikko Ilonen no Canarias Open de España de 2003, e a Li Haotong no Saudi International de 2019. O PGA Tour (América do Norte) reconhece esse recorde a Willie Wood no AT&T Pebble Beach National Pro-Am de 1990 e a Scott McCarron no Bob Hope Chrysler Classic de 1995.
O PGA Tour of Australasia sancionou os 4 eagles de Andrew Martin no Players Series Sydney de 2021.
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