Os golfistas portugueses Pedro Figueiredo, Daniel Rodrigues, Tomás Bessa e Vasco Alves garantiram este sábado estar a "jogar bem", mas procuram melhores resultados no Open de Portugal, que o líder David Law procura vencer para regressar ao DP World Tour.
"Hoje soube-me um bocadinho a pouco, porque senti que estava a jogar muito bem e o 'putt', uma vez mais, deixou-me um pouco para trás. Mas amanhã [domingo] é outro dia. O objetivo para a reta final é fazer uma volta muito baixa par ver se consigo sair daqui com uma cara mais contente", confessou o jovem Daniel Rodrigues, de 22 anos, após contabilizar um agregado de 209 pancadas (70+69+70), quatro abaixo do Par.
Tal como o jovem de Miramar, que nesta primeira temporada enquanto profissional fez cinco 'cuts' em sete torneios, Pedro Figueiredo também chegou ao Royal Óbidos Spa & Golf Resort com o jogo afinado e em boa forma, depois do quinto lugar no recente Vierumaki Finnish Challenge, o 'top 20' no The Dutch Futures e no GAC Rosa Challenge Tour e o 22.º lugar empatado no Irish Challenge, todos em agosto.
Depois de concluir hoje os primeiros 36 buracos com duas abaixo do Par, Figueiredo, de 34 anos, entregou o melhor cartão da semana, com 69 'shots', na sequência de três 'birdies' (4, 5 e 18) face a um único 'bogey' (15).
"Foi mais uma volta consistente, dentro do que tenho feito esta semana. Obviamente que gostaria de ter feito resultados mais baixos, mas não estou a jogar mal e agora é esperar que amanhã [domingo] faça mais 'birdies' e consiga dar um pulo importante na classificação", avançou o membro português do Challenge Tour, que partilha a mesma 31.ª posição no 'leaderboard' de Daniel Rodrigues, também com 209 pancadas (70+70+69).
Já Vasco Alves, que admitiu existir "menos pressão, muito mais vontade de atacar e fazer mais 'birdies'", depois de se estrear a passar o 'cut' de um torneio do Challenge Tour, não foi capaz de evitar alguns erros e, pela primeira vez esta semana, perdeu uma pancada para o campo.
"Sinto-me bem. Acho que [o jogo] foi bastante idêntico aos outros dias. Cometi dois ou três erros e paguei um bocadinho caro, no entanto, senti-me bem, confortável, com um jogo bastante consistente. Não aproveitei todas as oportunidades que tive, portanto acabo a volta com mais uma. Não fico satisfeito, mas amanhã [domingo] estarei cá para fazer o melhor possível", assegurou, acrescentando sentir-se a jogar "muito bem há alguns meses e amanhã [domingo] pode aparecer uma volta muito boa."
Assim como o jovem jogador do Oporto, de 25 anos, o campeão nacional de profissionais, Tomás Bessa, confidenciou ter ficado hoje "um bocadinho aquém daquilo que sabia que podia fazer."
"Joguei muito bem os primeiros nove buracos, mesmo no 7 onde tive um bocado de azar, mas podia ter virado com quatro ou cinco abaixo do Par. No 'back nine' também tive um pouco de azar, sobretudo no buraco 11. Pouca assertividade a 'patar' nos momentos em que tinha de aproveitar para responder a esses erros, mas estou feliz com o meu jogo. Acho que tenho jogado de uma forma consistente, especialmente os 'tee shots', portanto é um dia positivo, embora o resultado tenha ficado aquém", considerou o jogador de Paredes.
Mais assertivo e satisfeito revelou-se o escocês David Law, número um do ranking do Challenge Tour, que assumiu hoje a liderança isolada do 63.º Open de Portugal, no Royal Óbidos Spa & Golf Resort.
O experiente britânico fez uma terceira volta com cinco 'birdies' (uma abaixo) e um 'bogey' (uma acima) para contabilizar um agregado de 200 pancadas (67+66+ 67), 13 abaixo do Par do campo, e alcançar a vantagem mínima sobre o austríaco Lucas Nemecz e o espanhol Rocco Repetto Taylor, segundos classificados.
"Obviamente a experiência ajuda nesta corrida ao título. Tentar vencer um torneio não é fácil e é preciso ter algum treino nessa posição. Obviamente que senti pressão hoje e vou sentir amanhã [domingo], o que é ótimo porque senti-me muito desanimado na semana passada", revelou Law, campeão do D+D Real Czech Challenge, em julho, e do Vierumaki Finnish Challenge, em agosto, e que poderá ganhar automaticamente o cartão do DP World Tour, caso conquiste o terceiro troféu da época no Open de Portugal.
Por Lusa