"Conseguimos que a decisão sobre esta inclusão fosse adiada", escreveu Vadym Gutzait na rede social Facebook.
O ministro do Desporto da Ucrânia disse esta terça-feira estar satisfeito com o compromisso do Comité Olímpico Internacional (COI) em não decidir já sobre a inclusão de atletas russos e bielorrussos nos Jogos Olímpicos Paris'2024.
"Conseguimos que a decisão sobre esta inclusão fosse adiada", escreveu Vadym Gutzait na rede social Facebook.
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No mesmo local, manifestou-se disponível para "trabalhar" em prol de que "nenhum atleta russo patriótico possa entrar em arenas desportivas internacionais".
O COI recomendou hoje a participação a título individual de desportistas russos e bielorrussos nas competições internacionais, sob bandeira neutra, adiando para mais tarde uma decisão sobre a participação nos Jogos Olímpicos Paris2024.
Segundo explicou o presidente do COI, Thomas Bach, em conferência de imprensa, após reunião do Comité Executivo do organismo, a recomendação a federações internacionais abre a porta à participação de atletas com passaporte russo ou bielorrusso nas competições, "como neutros ou individuais", sem permitir a presença de equipas destes países, de atletas "que ativamente apoiam a guerra" na Ucrânia e de membros das forças armadas e de segurança, mantendo ainda as sanções diretas aos Estados russo e bielorrusso.
Quanto à participação em Paris2024 (verão) e Milão-Cortina2026 (inverno), Bach atirou uma decisão sobre o assunto para "o momento apropriado", adiando uma posição sobre a matéria, após a 'ameaça' de boicote de Ucrânia, Polónia e Países Bálticos, no dia em que abriu a porta ao regresso de atletas daqueles países aos grandes eventos internacionais.
Os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Paris2024 vão decorrer na capital de França entre 26 de julho e 11 de agosto (Olímpicos) e de 28 de agosto a 08 de setembro (Paralímpicos).
A invasão russa iniciada em 24 de fevereiro de 2022 -- justificada pelo presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia -- foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
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