Mamudo Baldé qualificou-se para a final dos 100 metros T54 (cadeira de rodas) dos Jogos Paralímpicos Paris'2024, agendada para as 19h25 locais (18h25 em Lisboa).

O atleta está motivado para subir ao pódio, depois da boa atuação da parte da manhã, com recorde nacional.

RECORD: Que análise faz da primeira corrida, uma meia-final em suma?

Mamudo Baldé: Correu muito bem. Fiz o meu melhor tempo. Consegui ganhar a um atleta que eu considerava um ídolo e que há muito tempo já queria vencer. Estou satisfeito. Estou mais motivado para a final. Acho que uma parte importante disto foi quando eu acabei os meus 400 metros, foi pensar que ainda tinha uma missão com Portugal, que ainda não tinha acabado. Os portugueses fizeram história aqui e também quero fazer história neste estádio.

RECORD: 13 75. O que é que representa?

Mamudo Baldé: Representa todo o trabalho que fizemos nesta época. A melhor marca da minha vida e especialmente nos jogos, não tenho nem palavras para descrever.

RECORD: E agora, na final?

Mamudo Baldé: E agora vou para a final mais motivado ainda, com mais vontade de vencer. Vou em busca de uma medalha na minha estreia nos jogos.

RECORD: Como é que é este tempo entre agora e a final, logo à tarde? Como é que vai passar esse tempo?

Mamudo Baldé: Agora vou almoçar, vou para o pé da minha treinadora, para falar do que correu bem e mal, descansar um bocadinho para vir mais cedo, para fazer mais uns arranques e preparar-me para a final.

RECORD: É muito complicado ter este espaço de tempo enorme entre as duas provas?

Mamudo Baldé: É um bocadinho porque acabamos por aquecer o corpo. Depois acabamos por resfriar o corpo. E a seguir não temos muita margem para darmos uma volta para nos aquecermos outra vez. Mas pronto, é igual para todos. Portanto, se é difícil, é difícil para todos.