Fecha-se a cortina nos Jogos Paralímpicos’2020. Ainda que sem público nas bancadas, o Estádio Olímpico de Tóquio encheu-se de cor e música para uma festa animada na cerimónia que marcou o encerramento do evento. Em plena pandemia, o Japão conseguiu organizar uma competição que teve marcas de destaque (126 novos recordes) e controlou a situação sanitária, registando 301 casos de Covid-19 associados à prova.
Acompanhado pelo príncipe japonês, Fuhimito, Andrew Parsons, louvou o trabalho realizado pela organização. “Mas que jornada incrível! Contra todas as previsões, os Jogos de Tóquio foram fantásticos, graças a uma grande união. Obrigado a todos!”, frisou o líder do Comité Paralímpico Internacional. A pasta dos Jogos Paralímpicos passa para Paris, que em 2024 acolhe o evento. A presidente da Câmara da capital francesa, Anne Hidalgo, recebeu em mãos a bandeira do Comité Paralímpico, perspetivando-se um torneio que aproxime o público do desporto paralímpico. “Tóquio elevou a fasquia e queremos ir ainda mais longe. Vamos trazer os paralímpicos para junto das pessoas”, garantiu o CEO dos próximos Jogos, Étienne Thobois.
Antes, ficou registado o ponto final nos Jogos de Tóquio, com Portugal a fazer parte da festa. A comitiva portuguesa esteve representada no desfile final, com Norberto Mourão a ser o porta-estandarte da missão lusa. O canoísta, vencedor da medalha de bronze em 200 metros VL2, carregou a bandeira nacional, sendo o 131º elemento a entrar no recinto, num total de 161 nações.
Menos medalhas só em 1972
O balanço da participação portuguesa nos Jogos de Tóquio mostra que esta foi a edição com o menor número de medalhas para a comitiva lusa desde 1972, quando o país saiu da estreia em Heildelberg sem qualquer galardão. Desta feita, na 11ª participação, Portugal, que esteve representado por 33 atletas em oito modalidades, acabou os Jogos’2020 com duas medalhas de bronze (Miguel Monteiro, no lançamento do peso F40, e Norberto Mourão, nos 200 metros VL2), além de 23 diplomas.
Ana Filipe, Carina Paim, Hélder Mestre, João Correia, Maria Odete Fiúza, Manuel Mendes, Sandro Baessa, Beatriz Monteiro, André Ramos, Nelson Fernandes, Cristina Gonçalves, Abílio Valente, Pedro Clara, Manuel Cruz, Carla Oliveira, Alex Santos, Luís Costa, Telmo Pinão, Marco Meneses, Diogo Cancela, Daniel Videira e Ivo Rocha foram os outros elementos que garantiram diplomas paralímpicos.
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