O minuto ao minuto de mais um dia de emoções fortes na capital francesa
E chegamos assim ao final do sétimo dia de Jogos Olímpicos. Voltamos amanhã, para lhe trazer todas as novidades do dia, desde os portugueses a todas as medalhas e motivos de interesse. Fique por aí!
A jornada de sábado será algo mais reduzida para os portugueses, mas conta com um grande motivo de interesse com a prova de ciclismo, com Nelson Oliveira e Rui Costa presentes.
9:10 - Pedro Buaró (Atletismo - Salto com vara, qualificação)
10:00 - Nelson Oliveira (Ciclismo - prova de fundo)
10:00 - Rui Costa (Ciclismo - prova de fundo)
11:00 - Diogo Costa/Carolina João (Vela - 470, regata 3 e 4)
11:00 - Eduardo Marques (Vela - ILCA 7, regatas 5 e 6)
Com apenas uma jornada pela frente no torneio masculino de andebol, resta preencher somente 3 vagas de acesso aos quartos-de-final. Alemanha e Eslovénia, que hoje ganharam a Espanha (33-31) e Japão (29-28), celebraram no Grupo A, ao passo que no B as formações com passaporte garantido são a Dinamarca, Noruega e o Egito.
Os faraós, refira-se, impuseram a primeira derrota à Noruega, num jogo no qual o guarda-redes Aly, do Sporting, se destacou com 7 defesas.
A última jornada, com as seis partidas que restam, joga-se no domingo.
Resultados do dia
Argentina-França, 21-28 (Grupo B)
Croácia-Suécia, 27-38 (Grupo A)
Alemanha-Espanha, 33-31 (Grupo A)
Japão-Eslovénia, 28-29 (Grupo A)
Noruega-Egito, 25-26 (Grupo B)
No fecho do Grupo B do torneio masculino de basquetebol, a Alemanha bateu a França por 85-71. Com ambas as formações já qualificadas para os quartos-de-final antecipadamente - em virtude dos sucesso obtidos perante Brasil e Japão nas rondas anteriores -, surpreendeu a forma tranquila como os germânicos, a jogar na casa do adversário (em Lille), dominaram sem precisarem de grande esforço.
A França, tanto na preparação como nos dois jogos ‘a doer’ na prova, já tinha revelado sinais preocupantes, mas desta feita os problemas foram por demais evidentes. Poucos, contudo, imaginariam que, ao intervalo, já existissem 21 pontos de diferença (27-48).
Para se pode ter uma ideia mais esclarecedora do domínio dos campeões do Mundo na primeira parte, basta acrescentar que, aquando do descanso, Franz Wagner e Dennis Schroeder, juntos, somavam mais pontos (31) do que todo o conjunto gaulês!
Na segunda metade - e apesar dos franceses terem tido uma boa sequência de lançamentos triplos - nunca esteve em causa a superioridade dos visitantes. Wenbanyama fechou com 14 pontos e 12 ressaltos, mas isso não incomodou Franz Wagner (26 pontos) ou Schroeder (também 26 pontos, mas ainda 9 assistências e 4 ressaltos), as grandes figuras do encontro.
Jogos a 5 de agosto
Marrocos-Espanha, 17 horas
França-Egito, 20 horas
Acabou a caminhada da Argentina nos Jogos Olímpicos e, também, o sonho olímpico de Nicolás Otamendi. Esta sexta-feira, em Bordéus, a turma das pampas foi derrotada pela seleção francesa por 1-0 nos quartos-de-final, com um golo de Jean Philippe Mateta a resolver a contenda, logo aos 5 minutos. A França ainda marcou um outro golo, mas o lance viria a ser anulado pelo VAR.
Irina Rodrigues disse ter cumprido um sonho ao apurar-se para a final do lançamento do disco, ao obter a 10.ª marca da qualificação.
"É um sonho tornado realidade, estou muito feliz, muito emocionada, pedi muito a Deus que este dia chegasse. Depois de um ano difícil, tem mais sabor. Trabalhar, treinar não é fácil, mas esta mudança para a ilha Terceira e este início de trabalho como médica trouxeram-me muita resiliência, muita fé de que as coisas poderiam correr bem e correram", afirmou no final a médica leiriense, de 33 anos.
Leia as declarações na íntegra.
David Pina assegurou a primeira medalha de sempre de Cabo Verde em Jogos Olímpicos, ao qualificar-se para as meias-finais da competição de -51 kg de boxe. O pugilista natural de Santa Cruz, de 27 anos, qualificou-se para as 'meias', que nesta modalidade atribuem pelo menos a medalha de bronze, ao derrotar o zambiano Patrick Chinyemba, por decisão unânime.
David Pina vai disputar o acesso à final da competição frente ao uzbeque Hsanboy Dusmatov, no domingo, a partir das 16:50 locais (15:50 em Lisboa).
O porta-estandarte de Cabo Verde na cerimónia de abertura de Paris'2024 já garantiu a terceira medalha da África lusófona, depois dos dois metais da moçambicana Maria Mutola, campeã nos 800 metros em Sydney'2000 e bronze em Atlanta'1996.
Na terceira partida dos quartos-de-final masculinos, o Egito superou o Paraguai no desempate por penáltis, depois de ter impedido a derrota no tempo regulamentar com um golo de Ibrahim Adel, aos 88'.
Depois, dos onze metros, Marcelo Pérez falhou a segunda cobrança dos sul-americanos, os egípcios não desperdiçaram nenhuma e apuraram-se com um golo final do mesmo Adel, que saiu desde jogo como herói.
Nas meias-finais os egípcios vão defrontar o vencedor do duelo entre França e Argentina, que por esta hora decorre.
Estão fechadas as contas na fase de grupos do torneio de hóquei em campo, com África do Sul, França, Irlanda e Nova Zelândia a ficarem pelo caminho. O início das decisões está marcado para domingo.
Resultados do dia no torneio masculino
9:30: Holanda-Espanha, 5-3 (Grupo A)
12:15: Austrália-Índia, 2-3 (Grupo B)
16:00: Nova Zelândia-Irlanda, 1-2 (Grupo B)
16:30: Bélgica-Argentina, 3-3 (Grupo B)
18:45: França-África do Sul, 2-5 (Grupo A)
19:15: Grã-Bretanha-Alemanha, 1-2 (Grupo A)
Embates dos quartos de final (4 de agosto)
Alemanha-Argentina
Índia-Grã-Bretanha
Holanda-Austrália
Bélgica-Espanha
1-2-3. A jogar em casa, a França 'limpou' o pódio no BMX masculino, com Joris Daudet a triunfar à frente Sylvain André e Romain Mahieu. O vencedor concluiu o percurso em 31.422 segundos, com 0.284 segundos para o segundo e 0.600 para o terceiro.
No BMX já tivemos as duas finais do dia. A última foi a feminina, ganha pela australiana Saya Sakakibara, que assim juntou o ouro olímpico ao mundial (que venceu nos últimos dois anos). Em segundo ficou a holandesa Manon Veenstra e em terceiro a suíça Zoé Claessens.
A conquista de Sakakibara teve um sabor especial, já que se seguiu ao bronze de Romain Mahieu, o seu namorado.
A jornada está a chegar ao final e é hora de entregar as últimas medalhas do dia. Começamos pela esgrima, com o ouro na espada por equipas masculinas a ir para a Hungria. Com uma equipa comspota por Máté Tamás Koch, Tibor Andrásfi, Gergely Siklósi e Dávid Nagy, os magiares superaram na final o Japão na morte súbita, depois do empate a 25 no tempo regulamentar.
O bronze foi para a Rep. Checa, que com um triunfo por 43-41 impediu o sucesso da equipa da casa.
Que fantástica final dos 10.000 metros! Se o programa do atletismo começa assim... isto promete!
O título vai para o Uganda, com Joshua Cheptegei a finalizar em 26:43.14 minutos, um novo recorde olímpico, numa final que foi discutida até aos derradeiros metros por um grande grupo de cerca de 11 atletas. Levou a melhor o ugandês, encabeçando um pódio que teve ainda o etíope Berihu Aregawi (26:43.44) e o norte-americano Grant Fisher (26:43.46), provavelmente o nome mais surpreendente dos três da frente.
Para se ter noção da incrível qualidade desta final, 13 atletas correram abaixo do anterior recorde mundial que perdurava desde 2008 na posse do lendário Kenenisa Bekele (27:01.17). Três deles conseguiram mesmo quebrar os seus recordes nacionais: Thierry Ndikumwenayo (Espanha, com 26:49.49), Adriaan Wildschutt (África do Sul, 26:50.64) e Jimmy Jimmy Gressier (França, 26:58.67).
A final do torneio olímpico de singulares vai ter frente a frente dois dos melhores tenistas da atualidade. Depois de Carlos Alcaraz ter carimbado o seu apuramento, Novak Djokovic imitou-o, ao derrotar na segunda meia final o italiano Lorenzo Musetti, em dois sets. Um encontro que teve a duração de uma hora e 50 minutos, disputado na terra batida do Court Philippe-Chatrier, que terminou em 6-4 e 6-2.
Este será o sétimo duelo entre os dois jogadores, o quarto numa final, com ambos os tenistas a somarem três triunfos cada. Alcaraz venceu duas vezes na final de Wimbledon, em 2023 e 2024, e nas meias-finais do Masters 1.000 de Madrid, em 2022, enquanto Djokovic triunfou nas 'meias' das ATP Finals, na final do Masters 1.000 de Cincinatti e nas meias-finais de Roland Garros, todas em 2023.
Quinto colocado na final dos trampolins, Gabriel Albuquerque estava satisfeito com aquilo que fez na sua estreia olímpica, mas assume que, a determinado momento da final desta sexta-feira, chegou a sonhar com algo mais alto. Não conseguiu agora, mas assegura que um dia acontecerá.
"Claro que pensei. Pensei na medalha antes de fazer a minha série. A meio, são milésimos de segundo, em que conseguimos pensar. São milésimos de segundo em que a gente consegue mudar alguma coisa se não estiver bem. Claramente que sonhei com a medalha e vou continuar a sonhar e vou obtê-la, isso tenho a certeza, no próximo ou no a seguir ainda, irei ganhar a medalha", assegurou o jovem, de apenas 18 anos.
Leia as declarações na íntegra.
Nas meias-finais dos 100 metros mariposa, o húngaro Kristof Milak fez o melhor tempo, com 50,38 segundos, à frente do francês Maxime Grousset (50,41) e do canadiano Josh Liendo (50,42). Destaque para o craque norte-americano Caeleb Dressel, que foi apenas 13.º, com 51,57, e ficou fora da final, cujo acesso fechou em 51,08. Ou seja, o recorde nacional de Diogo Ribeiro (51,17) não chegaria para avançar para a prova das medalhas: ficaria mesmo à porta, com um 9.º posto nas meias-finais.
? Com 18 anos Gabriel Albuquerque é 5º nos Trampolins
Parabéns pela incrível prestação pic.twitter.com/VWowcGNoWE
Rochele Nunes (Judo - +78 kg), eliminada na 2.ª ronda por Larisa Ceric
Isaac Nader (Atletismo - 1.500 metros), apurado para as meias-finais
Diogo Ribeiro (Natação - 100 metros mariposa), 20.º nas eliminatórias - eliminado
Lorène Bazolo (Atletismo - 100 metros), eliminada na 1.ª ronda
Diogo Costa/Carolina João (Vela - 470), 11.º no final do 1.º dia
Eduardo Marques (Vela - ILCA 7, regatas 3 e 4), 9.º no final do 2.º dia
Mariana Machado (Atletismo - 5.000 metros), 28.ª nas eliminatórias - eliminada
Gabriel Albuquerque (Ginástica - Trampolins), 5.º na final
Liliana Cá (Atletismo - lançamento do disco), 14.ª na qualificação - eliminada
Francisco Belo (Atletismo - lançamento do peso), sem marca
Tsanko Arnaudov (Atletismo - lançamento do peso), 16.º na qualificação - eliminado
Irina Rodrigues (Atletismo - lançamento do disco), 10.ª na qualificação - apurada para a final
Em Paris'2024, León Marchand subiu ao lugar mais alto do pódio nos 400 e 200 metros estilos, 200 costas e 200 bruços, que coloca o francês numa restrita lista, ora veja:
Nadadores que conquistaram quatro ouros individuais numa única edição de Jogos Olímpicos: Mark Spitz (1972), Kristin Otto (1988), Michael Phelps (2004 e 2008) e... León Marchand (2024).
Que prova de León Marchand! O francês conquistou a quarta medalha de ouro individual em Paris'2024, juntando-se a nomes como... Michael Phelps, ao ganhar com autoridade os 200 metros estilos, com 1.54,06 minutos, ficando a... 6 centésimos do recorde do Mundo de Ryan Lochte. Com o presidente francês Macron a vibrar nas bancadas, Marchand bateu o britânico Duncan Scott, 1.55,31, com o chinês Shun Wang a completar o pódio, com 1.56,00. Novo recorde olímpico para Marchand!
Sortes bem diferentes para as portuguesas na qualificação do lançamento do disco: Liliana Cá ficou pelo caminho, ao ser 14.ª (62.43 metros), ao contrário de Irina Rodrigues, que ao ser 10.ª, com 62.90 metros, conseguiu carimbar o passaporte para a decisão na prova onde é recordista nacional.
Tsanko Arnaudov e Francisco Belo falharam o apuramento para a final do lançamento do peso dos Jogos Olímpicos Paris'2024. O primeiro não passou dos 20.31 metros, na 16.ª posição, e ficou longe das 12 melhores - teria de ter feito melhor do que 20.81 -, ao passo que o segundo não fez qualquer marca válida.
Na segunda final do dia, a Austrália voltou a conquistar a medalha de ouro, agora por Kaylee McKeown, que revalidou o seu título nos 200 metros costas, com um novo recorde olímpico, com 2.03,73 minutos. A australiana ficou à frente da norte-americana Regan Smith (2.04,26), com o bronze a pertencer à canadiana Kyle Masse (2.05,57). Recorde-se que Camila Rebelo esteve presente nas eliminatórias desta distância, mas não acedeu às meias-finais. Segue-se a final dos 200 metros estilos, onde há a expetativa para ver se o francês Léon Marchand conquista mais um ouro.
Não está fácil a qualificação no disco. Irina Rodrigues fez 62.90 na primeira tentativa e superou aquilo que Liliana Cá conseguiu, mas ainda não está com a qualificação garantida.
Entretanto, Liliana Cá, a terceira de Roma'2024, está já fora da final...
Na prova mais rápida da natação, o australiano Cameron McEvoy conquistou a medalha de ouro nos 50 metros livres, com 21,25 segundos, à frente do britânico Benjamin Proud, com 21,30, com o bronze a ir para o homem da casa, o francês Florent Manaudou, com 21,56. Caeleb Dressel, campeão em Tóquio'2020 e recordista olímpico (21,07), ficou apenas em 6.º lugar, deixando os Estados Unidos fora do pódio. Recorde-se que Diogo Ribeiro chegou às meias-finais desta distância, onde foi 16.º classificado.
Gabriel Albuquerque garantiu o melhor resultado de sempre de Portugal nos trampolins em Jogos Olímpicos, ao finalizar a final no 5.º posto, com 59.740 pontos. A melhor performance portuguesa nesta competição tinha sido feita há 20 anos por Nuno Merino, em Atenas'2004, com o 6.º lugar.
Este foi o quinto diploma olímpico desta delegação, aos quais se junta ainda a medalha de bronze de Patrícia Sampaio no judo.
Classificação final:
1. Ivan Litvinovich, 63.090
2. Zisai Wang, 61.890
3. Langyu Yan, 60.950
4. Zak Perzamanos, 59.840
5. Gabriel Albuquerque, 59.740
6. Pierre Gouzou, 58.940
7. Angel Hernández, 53.150
8. Dylan Schmidt, 19.500
O português consegue lançar o engenho a 20.02 metros. Longe dos 21.35m exigidos para se apurar diretamente, mas é uma boa entrada em competição.
Note-se que apuram-se os 12 melhores para a final.
Os canoístas João Ribeiro e Messias Baptista, campeões do mundo de K2 500 metros, estão apostados em fazer história olímpica para Portugal, cientes de que atingir o pódio é algo que constrói "passo a passo", sem saltar etapas.
"As expectativas são altas, vamos como campeões do mundo e não há como fugir a isso. Vamos, passo a passo. Pensar nas eliminatórias e nas semifinais, o mais importante. Focados nos pequenos grandes passos, pois, na final, tudo é possível", disse João Ribeiro.
À partida para Paris, Messias Baptista assumiu que a pressão do título mundial "é um privilégio" para a dupla, que não tem "medo nenhum" do estatuto, competindo sempre focada no que ambos têm de fazer, desfrutando do momento.
"É gerir emoções. Trabalhámos o ano inteiro a parte física e a mental, que nos ajuda a focar apenas na nossa prova. É o que vai fazer a diferença quando estão oito barcos [na final] a acabar no mesmo segundo. Vão ser as décimas, as milésimas que vão fazer a diferença", sublinhou.
Leia as declarações na íntegra.
Zak Perzamanos (59.840), Angel Hernández (53.150) e Zisai Wang (61.890) já concluíram as suas rotinas iniciais.
Mariana Machado lamentou ter falhado a final dos 5.000 metros, ao terminar a sua série na 11.ª posição, fora dos primeiros oito lugares que davam acesso à final.
"Foi muito especial, o público fez-se sentir de uma forma arrepiante, senti-me muito bem ao longo da corrida, tenho muita pena que a prova tenha sido tática, porque senti que estava em grande forma, as sensações foram muito boas, mas os ritmos da corrida são coisas que nós muitas vezes não controlamos", afirmou no final a corredora bracarense, 28.ª na classificação geral.
Leia as declarações na íntegra.
O português já garantiu um diploma olímpico e agora o céu é o limite. O jovem de 18 anos pode, por exemplo, melhorar o melhor registo de sempre de Portugal nesta prova, fixado por Nuno Merino, em Atenas'2004, com o 6.º lugar.
A Espanha está nas finais do torneio masculino de futebol, depois de ter vencido o duelo com o Japão por 3-0. Com ex-benfiquista Kokubo na baliza, a formação nipónica nada conseguiu fazer diante dos espanhóis, que triunfaram com dois golos de Fermín López (11' e 73') e um de Abel Ruiz, ex-Sp. Braga, a fechar as contas aos 86'.
A Espanha defronta nas 'meias' a congénere de Marrocos, que no primeiro jogo do dia bateu os Estados Unidos. Um jogo que promete!
A ação em português no atletismo segue com a qualificação do lançamento do peso. No Grupo A entra Tsanko Arnaudov. No B estará Francisco Belo.
"O benjamim da comitiva que voa alto no trampolim" Gabriel Albuquerque está na final dos Trampolins
O diploma está garantido, vamos à medalha
18h45 na Max e Eurosport 4 pic.twitter.com/YDKBPGMQHv
A portuguesa não consegue melhorar (fez 59.55m) e fecha a qualificação com 62.43 metros, da 2.ª tentativa. Teremos de torcer para que no segundo grupo apenas 5 atletas façam melhor... e que uma delas seja Irina Rodrigues, claro! O segundo grupo compete a partir das 19:10.
Fecha a qualificação dos trampolins, com Gabriel Albuquerque a concluir a sua performance com a 5.ª posição, mercê de um registo de 59.750 pontos. A última tentativa não correu tão bem (31.070), mas a final já estava garantida.
Gabriel Albuquerque acaba de qualificar-se para a final dos Trampolins, ao fechar a qualificação numa segura posição entre os 8 primeiros colocados. Com esta final, o jovem de 18 anos garantiu mais um diploma olímpico para Portugal... pelo menos.
A final está marcada para as 18:45 de hoje. Ou seja... daqui a nada!
Ainda não chega para a qualificação direta, mas a portuguesa faz 62.43 metros e consegui ficar perto dos 64 necessários para entrar diretamente. Deve ser difícil esta marca não valer o apuramento...
Os Estados Unidos acabam de pulverizar o recorde mundial da estafeta mista 4x400 metros, ao baixarem o registo nas eliminatórias em Paris'2024 aos 3:07.21 minutos. Com uma equipa composta por Vernon Norwood, Shamier Little, Bryce Deadmon e Kaylyn Brown, os norte-americanos quebraram o máximo que já lhe pertencia, os 3:08.80 de 2023.
Apuraram-se diretamente ainda a França (3:10.60) e a Bélgica (3:10.74), ambas com recorde nacional.
Na derradeira partida da terceira e última jornada do Grupo B do torneio masculino de basquetebol, o Canadá bateu a Espanha (88-85) e manteve a invencibilidade na prova, depois de também ter derrotado Grécia (86-79) e Austrália (93-83). Por sua vez, com este desaire, os espanhóis já não conseguem apurar-se para os quartos-de-final.
A situação da Espanha, antes da bola ao ar, era bastante curiosa. É que ganhando seria a primeira classificada do grupo (o Canadá passaria a segundo), mas perdendo terminaria em quarto e último. Basicamente... tinham pela frente uma final.
O período inicial foi bastante equilibrado, com um empate a 19. Contudo, no segundo quarto, o Canadá ‘disparou’. A extensa armada de jogadores com experiência da NBA imprimiu um ritmo bastante forte e aquando do descanso o marcador assinalava 49-38.
Chegou a dar a ideia de que, na segunda parte, o Canadá seria capaz de dilatar a vantagem e, com isso, resolver quanto antes a questão. Só que os espanhóis, como sempre, não desistem e nos últimos minutos, com Dario Brizuela (17 pontos) inspirado, reentraram na discussão. E a escassos 3.1 segundos do final só perdiam por 86-85. Só que Shai Gilgeous-Alexander (20 pontos) não tremeu na linha de lance-livre e na resposta Llull falhou de meio-campo. Não houve milagre para a Espanha.
A primeira tentativa de Liliana Cá na qualificação do disco cifra-se em 57.59 metros. Bem longe da marca necessária e daquilo que a portuguesa pode conseguir (66.40 de recorde pessoal e 64.72 de melhor marca este ano).
A portuguesa, medalha de bronze nos Europeus de Roma, compete na primeira série de qualificação do disco, onde para se apurar diretamente terá de fazer 64.00 metros ou, pelo menos, ser uma das 12 melhores no conjunto das duas.
Estão terminadas as duas séries das eliminatórias dos 5.000m, com Mariana Machado a fechar na 28.ª posição em 40 atletas. A qualificação seria sempre muito complicada, especialmente tendo em conta a série onde foi colocada e a verdade é que para se apurar a atleta do Sp. Braga teria de bater o seu recorde pessoal.
No seu primeiro exercício, o jovem português de 18 anos faz 59.750 pontos, a quarta melhor pontuação até ao momento nestas qualificações.
A russas, que competem como neutrais, Mirra Andreeva e Diana Shnaider qualificaram-se para a final da variante de pares femininos de ténis, ao superarem as espanholas Cristina Bucsa e Sara Sorribes Tormo, oitavas cabeças de série.
Andreeva e Shnaider superaram Bucsa e Tormo em dois curtos sets, pelos parciais de 6-1 e 6-2, em uma hora e 15 minutos.
Na final, as russas vão defrontar as italianas Sara Errani e Jasmine Paolini, terceiras cabeças de série, que bateram por 6-3 e 6-2 as checas Karolina Muchova e Linda Noskova, que lutarão pelo bronze com as espanholas.
Já se disputa o segundo grupo das qualificações, onde Gabriel Albuquerque será o último a competir.
Numa série muito forte, Mariana Machado fecha na 11.ª posição, com 15:23.3 minutos. Passam as favoritas - Hassan, Tsegay, Kipyegon... -, havendo apenas uma nota menos positiva de destaque para a espanhola Marta García, que ficou em 9.º, com 15:08.87.
Numa nota de curiosidade, todas as apuradas correram abaixo dos 15 minutos, todas mais rápido do que o recorde pessoal de Mariana Machado (15:05.77), algo que diz bem da qualidade desta série...
O pelotão vai todo bastante junto... com exceção da japonesa Yuma Yamamoto, que disparou sozinha e lá vai à sua vida... Mariana Machado está no meio do grupo.
Em estreia nos Jogos Olímpicos, Mariana Machado compete dentro de momentos nas eliminatórias dos 5.000 metros. A jovem portuguesa, de 23 anos, não teve muita sorte no sorteio das séries, já que terá como adversárias pelos 8 lugares de apuramento pelo menos 6 atletas que estão aqui para lutar pelas medalhas e por tempos bastante rápidos. Nomes como Gudaf Tsegay (14:00.21), Faith Kipyegon (14:05.20), Ejgayehu Taye (14:12.98), Sifan Hassan (14:13.42) ou Margaret Chelimo (14:23.67)...
Não vai ser nada fácil para a filha de Albertina Machado, que ontem a Record deixou uma mensagem à sua filha para esta estreia olímpica.
Já decorre na Arena Bercy a qualificação dos trampolins. São 16 ginastas em competição e Gabriel Albuquerque é o último a entrar em cena. Muita expectativa para ver o jovem português em ação.
Está feita história no judo em Paris'2024! O francês Teddy Riner acaba de se sagrar campeão olímpico pela terceira vez, ao vencer esta tarde o título nos +100 kg, numa final diante do sul-coreano Kim Min-jong.
Com esta conquista, o francês de 35 anos, que tinha sido campeão em 2012 e 2016 - e ainda de equipas em 2020 -, iguala aquilo que apenas Tadahiro Nomura tinha alcançado, no caso com ouros individuais nos -60kg, em 1996, 2000 e 2004.
De resto, com este título, Riner consegue dar o primeiro ouro à França nestes que são os 'seus' Jogos Olímpicos... e no último combate individual do programa.
Vamos agora ter um período de duas horas bem intenso relativamente à presença portuguesa. Abaixo pode consultar todo o programa que resta no dia de hoje.
17:00 - Gabriel Albuquerque (Ginástica - Trampolins)
17:10 - Mariana Machado (Atletismo - 5.000 metros)
17:55 - Liliana Cá (Atletismo - lançamento do disco)
18:45 - Gabriel Albuquerque (Ginástica - Trampolins, final) a)
19:10 - Francisco Belo (Atletismo - lançamento do peso)
19:10 - Tsanko Arnaudov (Atletismo - lançamento do peso)
19:20 - Irina Rodrigues (Atletismo - lançamento do disco)
O torneio de judo individual fica marcado por uma situação tensa, que motivou mesmo a desclassificação do georgiano Guram Tushishvili. Tudo aconteceu após a decisão na luta com Teddy Riner (ganha pelo francês nos quartos-de-final).
O georgiano não gostou de algo que terá sido dito pelo judoca da casa, reagiu, empurrou e provocou o oponente. A IJF não teve contemplações e desclassificou o judoca por comportamento antidesportivo, o que significou a saída imediata de cena do torneio, sem poder sequer disputar as repescagens.
Guram Tushishvili has been following this outburst to Teddy Riner ?#Paris2024 pic.twitter.com/5fEQxTwzDN
Depois de ter deixado pelo caminho a francesa Romane Dicko nas meias-finais, provocando mais um desgosto francês neste torneio de judo, a brasileira Beatriz Sousa conseguiu dar o primeiro ouro ao Brasil nestes Jogos Olímpicos, ao levar a melhor na final de +78kg diante da israelita Raz Hershko.
Nos combates de bronze, a sul-coreana Kim Ha-yun superou a turca Kayra Özdemir e a francesa Dicko superou a sérvia Milica Žabic.
O primeiro título no badminton vai para a China! Foi nas duplas mistas, com Zheng Siwei e Huang Yaqiong a levarem a melhor na final diante da Coreia do Sul, numa final que acabou em 21-8 e 21-8, ao cabo de 41 minutos.
O bronze foi para o Japão, que com Watanabe Yuta e Higashino Arisa, superou o outro duo sul-coreanos (Seo Seung-jae e Chae Yoo-jung), por 21-13 e 22-20.
A Coreia do Sul leva para casa mais um ouro no tiro com arco - é o terceiro, depois do coletivo masculino e feminino -, com o triunfo da dupla mista composta por Lim Sihyeon e Kim Woojin.
Na grande final, os sul-coreanos, que já tinham fixado um novo recorde olímpico na qualificação (1380), bateram em sets diretos a Alemanha (com Florian Unruh e Michelle Kroppen), por 6-0.
O bronze foi para os Estados Unidos (Brady Ellison/Casey Kaufhold), que bateram na decisão pelo 3.º lugar o duo da Índia, por 6-2.
Com uma equipa composta por Ben Maher (montado em Dallas Vegas Batilly), Harry Charles (Romeo 88) e Scott Brash (Jefferson), a Grã-Bretanha conquistou o título coletivo de saltos no equestre, ao concluir o concurso com 237.47 pontos.
Os britânicos apenas penalizaram 2 pontos e superiorizaram-se aos Estados Unidos (229.90) e França (238.12).
Entretanto já terminou a primeira partida dos 'quartos' do torneio masculino de futebol, com Marrocos a despachar os Estados Unidos com uma goleada por 4-0. Soufiane Rahimi (29' pen.), Ilias Akhomach (63'), Achraf Hakimi (70') e El Mehdi Maouhoub (90'+1 pen.) marcaram os golos da turma marroquina, que nas meias-finais irá defrontar a vencedora do embate entre Japão e Espanha.
O encontro já está em andamento e a Espanha já comanda, com um golo de Fermín López, aos 11'.
Os australianos Matthew Ebden e John Peers qualificaram-se para a final da variante de pares masculinos de ténis, ao baterem os norte-americanos Taylor Fritz e Tommy Paul.
Na segunda meia-final, no complexo de Roland Garros, Ebden e Peers superaram Fritz e Paul em dois sets, pelos parciais de 7-5 e 6-2, em uma hora e 35 minutos.
Na final, a dupla australiana vai defrontar os também norte-americanos Austin Krajicek e Rajeev Ram, quartos cabeças de série, enquanto Fritz e Paul, terceiros, vão lutar pelo bronze com os checos Tomas Machac e Adam Pavlasek.
A tenista polaca Iga Swiatek, líder do ranking mundial, conquistou a medalha de bronze na prova de singulares femininos, ao bater a eslovaca Anna Karolina Schmiedlova, 67.ª WTA. Swiatek, vencedora das edições 2020, 2022, 2023 e 2024 do torneio de Roland Garros e que era a grande favorita ao ouro, bateu a eslovaca por 6-2 e 6-1, em uma hora.
Na primeira partida dos quartos-de-final do torneio masculino de futebol, Marrocos chega ao intervalo na frente dos Estados Unidos por 1-0. Vale o golo de Soufiane Rahimi, aos 29', de penálti.
Os velejadores portugueses Carolina João e Diogo Costa foram terceiros na segunda regata do 470 misto, mas ocupam apenas o 11.º lugar da geral.
O início da dupla portuguesa foi negativo, uma vez que foram desclassificados por terem infringido a regra da bandeira preta na largada, em que nenhuma parte do casco de um barco poderá estar no triângulo formado pelas extremidades da linha de largada e a primeira marca de percurso no minuto antes da partida.
Depois desta desilusão, os dois portugueses melhoraram na segunda regata, que chegaram a liderar, terminando na terceira posição, a nove segundos dos suíços Yves Mermod e Maja Siegenthaler, com os japoneses Keiju Okada e Miho Yoshioka em segundo, a quatro.
Com a desclassificação e o terceiro lugar, Carolina João e Diogo Costa passam a somar 23 pontos, ocupando o 11.º lugar da geral, liderada pelos nipónicos, com três.
No sábado, estão previstas mais duas regatas de 470, a primeira das quais às 17:05 locais (16:05 em Lisboa).
Na primeira partida da terceira e última jornada do Grupo B do torneio masculino de basquetebol, a Grécia derrotou a Austrália (77-71), contrariando o esperado favoritismo do adversário. Com este desfecho, as equipas (ambas com 1 vitória e 2 derrotas) terão de aguardar pelos resultados dos outros grupos para perceber se seguem para os ‘quartos’.
Os gregos, que tinham perdido antes com o Canadá (79-86) e Espanha (77.84), surgiram mais confiantes na hora do lançamento, mas no final do período inicial só tinham 1 ponto de vantagem (25-24). Porém, nos segundos 10 minutos, aconteceu algo verdadeiramente inesperado. O conjunto helénico, sob o comando da estrela Giannis Antetokounmpo (fechou com 20 pontos, 7 ressaltos, 6 assistências e 2 recuperações) e também do base atirador Thomas Walkup (converteu 4 triplos), logrou um parcial de 28-12.
Com uma vantagem de 17 pontos ao intervalo - e tendo em conta também a prestação apática de várias das principais figuras australianas - pensava-se que a partida estava decididamente inclinada para o lado grego. Puro engano!
A Austrália aumentou a intensidade defensiva e sofreu escassos 9 pontos no terceiro quarto. Ainda assim, também só marcou 14. Era preciso fazer ainda melhor nos derradeiros 10 minutos. E foi isso que fizeram, até encostar a 69-71 com cerca de 2 minutos para jogar. Só que depois surgiu uma ‘bomba’ de Giannis, um turnover australiano e a Grécia segurou mesmo a vitória. E isto apesar de só ter marcado 24 pontos na segunda parte!
O espanhol Carlos Alcaraz, terceiro jogador mundial, qualificou-se para a final de singulares masculinos, ao bater nas meias-finais o canadiano Félix Auger-Aliassime.
Alcaraz, detentor do torneio de Roland Garros, impôs-se de forma bem vincada ao 19.ª ATP, que bateu em dois sets, pelos parciais de 6-1 e 6-1, em uma hora e 16 minutos.
Na final, o espanhol vai defrontar o vencedor do embate entre o sérvio Novak Djokovic, número dois do mundo e medalha de bronze olímpica em singulares em 2008, e o italiano Lorenzo Musetti, 16.º da hierarquia. O canadiano disputará o bronze com o derrotado.
Depois do arranque promissor, que o fez terminar a jornada inaugural em 3.º, Eduardo Marques concluiu o segundo dia no Dinghy (ILCA 7) em 9.º, depois de realizadas as duas regatas do dia. O português teve um arranque de dia para esquecer, com o 31.º lugar na regata 3, corrigindo ligeiramente na quarta, com 15.º.
Para efeitos de classificação, 'limpa' a pior regata e é feita a média, o que por agora vale 31 pontos ao velejador luso, apenas mais 3 do que o sexto colocado. Apuram-se para a Medal Race os 10 primeiros e há ainda mais 6 regatas para disputar.
Já foram disputados os dois jogos do dia no torneio feminino de hóquei em campo, com a Alemanha a bater a China por 4-2 e a carimbar o passaporte para os 'quartos'. Nessa ronda já estavam Bélgica e Holanda, seleções vizinhas que hoje se enfrentaram, com o triunfo a pender para as holandesas, por 3-1.
Desta forma, a Holanda comanda com 12 pontos, contra os 9 de Alemanha e Bélgica. Falta definir o último lugar de apuramento do Grupo A, com China (3), Japão (3) e França (0) na corrida.
Com derrotas nos dois primeiros jogos do Grupo B - diante de França e Alemanha -, o Brasil entrava na última partida totalmente obrigado a ganhar diante do Japão e foi aí que os canarinhos mostraram o seu melhor.
Em especial Bruno Caboclo, craque do Partizan, que acabou com 33 pontos e 17 ressaltos. No final, a vitória sobre os nipónicos fez-se por 102-84, eleva o moral... mas pode não chegar, apesar de, com esta vantagem de 18 pontos, terem reduzido bastante o 'score' negativo, que agora é de -7.
Agora, na luta por um lugar entre os dois melhores terceiros, o Brasil tem de esperar que dos Grupo A e C haja uma equipa com pior registo no terceiro lugar. As contas vão fazer-se mais logo, provavelmente apenas às 20 de amanhã, quando a Sérvia defrontar o Sudão do Sul. Até lá... é esperar!
Duas vezes campeã do mundo, medalha de prata e bronze nos Jogos Olímpicos e agora... campeã olímpica. A britânica Bryony Page conseguiu finalmente completar o ciclo de conquistas, ao vencer há pouco a prova de trampolins.
A bielorrussa (aqui neutral) Viyaleta Bardzilouskaya colocou a fasquia bem alta com os 56.060 que fez no seu concurso, mas a britânica tinha uma carta manga e, com 56.480 chegou ao tão desejado degrau mais alto do pódio, que ficou fechado pela canadiana Sophiane Methot, com 55.650.
As italianas Sara Errani e Jasmine Paolini, terceiras cabeças de série, qualificaram-se para a final da variante de pares femininos de ténis.
Errani e Paolini bateram as checas Karolina Muchova e Linda Noskova em dois sets, pelos parciais de 6-3 e 6-2, num embate que durou uma hora e oito minutos.
Na final, as transalpinas vão encontrar as vencedoras do embate entre as espanholas Cristina Bucsa e Sara Sorribes Tormo, oitavas cabeças de série, e as russas Mirra Andreeva e Diana Shnaider.
Ainda à espera da conclusão das regatas do dia dos portugueses, deixamos o resultado da segunda final do dia na vela. O título foi para a Espanha, com Diego Botín e Florián Trittel a vencerem a Medal Race do skiff, com 19:27 minutos, 24 segundos à frente da dupla holandesa holandesa Bart Lambriex/Floris van de Werken e 35 para a neozelandesa Isaac McHardie/William McKenzie. Contudo, feito o balanço dos pontos, a dupla holandesa foi somente 6.ª na tabela final.
Contas feitas, a Espanha ganhou com 86 pontos, à frente da Nova Zelândia (100) e Estados Unidos, com Ian Barrows/Hans Henken, com 105.
Leandro Ramos, especialista do lançamento do dardo, assumiu ambicionar alcançar a final e bater os recordes nacionais da sua vertente em Paris.
"Um bom resultado era passar à final. Depois de estar na final, automaticamente bater o recorde nacional, que é meu. Se o bater, vou ficar numa das melhores posições, com certeza. Não sei em qual, mas sei que será uma das melhores", frisou Leandro Ramos.
No aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, Leandro Ramos expressou o orgulho em ser o pioneiro português do lançamento do dardo em Jogos Olímpicos, numa variante do atletismo que, até hoje, nunca teve muita tradição ou alguns resultados relevantes.
"Vêm aí muitos jovens atrás no dardo. Acho que abri bastantes portas nos Europeus e Mundiais, e agora nos Jogos. Ser o primeiro dardista português a entrar nuns Jogos é fabuloso. Sinto-me bastante orgulhoso, mas não sinto pressão, nem nada disso. Sinto que eu tenho de fazer o meu melhor, e o meu melhor vai ser sempre bom", sublinhou.
O atleta do Benfica, de 23 anos, sente-se ansioso por chegar à capital francesa e entrar na pista do Stade de France, em Saint-Denis, com a medalha de bronze conseguida por Patrícia Sampaio, que, na teoria, não era algo expectável, a aumentar a sua motivação.
"Não gosto nunca de ficar atrás e, em quase todas as competições a que fui, sempre que alguém fazia uma medalha, trazia sempre uma para casa também. Já está a correr bem para o meu lado e sinto-me bastante motivado por isso. Não é inveja, mas eu sinto-me motivado, pois já que ela o fez, é possível os outros também fazerem. É sinal que, para os outros que não são favoritos, também podem vir a conseguir", considerou o atleta.
Agate de Sousa, naturalizada portuguesa já em 2024, fará a estreia em Jogos Olímpicos em Paris'2024 e sente-se realizada por cumprir um sonho, tendo o intuito de chegar à final.
"O primeiro objetivo, de caras, é passar a final, para estar entre as 12 e, a seguir, entre as oito [melhores]", assegurou ainda a atleta de salto em comprimento, aos jornalistas.
A saltadora, de 24 anos, não sente responsabilidade com o facto de Naide Gomes, há algumas semanas, ter revelado que acredita que Agate de Sousa possa bater o recorde nacional que lhe pertence desde 2008, tendo as duas uma história de vida semelhante.
"Obviamente, é uma marca um pouco difícil, mas temos estado a trabalhar para ver se conseguimos chegar lá. Se acontecer nos Jogos, ainda melhor", expressou a atleta, que tem 7,03 metros como melhor marca pessoal, face aos 7,12 obtidos por Naide Gomes.
Agate de Sousa, medalha de bronze nos Europeus de Roma, esteve "mais de quatro anos" a trabalhar para estar presente em Paris, revelando-se preparada para a competição, apesar de um "toquezinho" sentido há dois dias, revelou.
"Sinto-me realizada, para já. É um sonho, pois foram mais de quatro anos de trabalho. Poder estar neste momento a caminho dos Jogos Olímpicos é uma realização para mim e para o meu treinador, como também para todos os que me apoiam", apontou ainda.
Sharon Firisua é um caso único e até bizarro no atletismo mundial. Aos 30 anos, a atleta das Ilhas Salomão marca presença nos seus terceiros Jogos Olímpicos, depois de no Rio de Janeiro ter feito os 5.000 metros e em Tóquio na maratona. E em Paris? Correu os 100 metros!
Foi última entre todas as atletas que participaram na sessão preliminar, com uns super modestos 14.31 segundos... que são, ainda assim, um recorde pessoal. Não bastasse o tempo modesto, que seria algo normal para um amador da velocidade, Firisua parece ter feito da presença olímpica uma espécie de objetivo de vida. Acontecesse o que acontecesse. E seja em que disciplina for.
De Tóquio para Paris não mudou a sua especialidade. Nem fazia grande lógica. A opção foi outra. Como as vagas de universalidade se fecharam na sua prova, a maratona, a Federação das Ilhas Salomão decidiu atribuir-lhe a que tinham direito nos 100 metros. Mesmo que a atleta nunca tenha feito qualquer corrida do hectómetro - daí o recorde pessoal. Em teoria, esta vaga, atribuída a países sem atletas nos Jogos, deveria ter ido para os melhores sprinters do país no ranking, mas a opção federativa foi outra. Estranho, para dizer o menos...
Como se isto tudo não bastasse, convém referir que a Firisua é a detentora de 9 recordes nacionais do seu país. 3.000 metros obstáculos (11:27.42), 10.000 metros (37:54.60), 3.000 metros indoor (10:28.34) e outdoor (10:26.01), meia maratona (1:24:54), maratona (3:02:07), 5.000 metros (18:01.62), 1.500 metros (4:52.63) e milha (5:16.5).
O português Iúri Leitão é campeão do mundo de omninum, contudo um "diploma olímpico" na sua estreia nos Jogos cumpria com o seu primeiro nível de satisfação para Paris'2024, onde participará também no madison.
"Parece que as expectativas das pessoas estão um pouco altas em relação ao que eu perspetivo. Temos em mente fazer o melhor possível, aplicar o que temos vindo a trabalhar e ver o resultado. A exigência é muito mais alta do que temos nas outras competições. Um diploma olímpico será um motivo de grande orgulho", sublinhou, no aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, à partida para Paris.
Leia as declarações na íntegra.
Olhando de forma global para a sessão da manhã no atletismo, excetuando o já comentado Azeddine Habz nos 1.500 metros, diríamos que não houve grandes surpresas, tanto nos 100 metros como no salto em altura feminino. Na altura, 1.95 metros foi quanto baste para a ucraniana Yaroslava Mahuchikh, recordista mundial, avançar, ao passo que nos 100 metros, foi Marie-Josée Ta Lou-Smith (10.87) a mais rápida, à frente de Shelly-Ann Fraser-Pryce (10.92), Daryll Neita (10.92) e da favorita Sha'Carri Richardson (10.94).
A final do salto em altura é no domingo, ao passo que as meias-finais dos 100 metros correm-se amanhã à tarde.
A participação portuguesa no surf terminou ontem à noite, com a eliminação de Yolanda Hopkins na 3.ª ronda, num desfecho que a surfista algarvia assume ter sido muito difícil de digerir. Habitualmente muito bem disposta e sorridente, Yolanda diz ter estado duas horas a tentar assimilar o que lhe tinha acontecido, sem conseguir sequer falar.
"Sabia que não ia ser um heat fácil com a Brisa. Tinha um plano e ia tentar dar o meu máximo desde o início. Comecei logo com um 6 e um backup de 3, num total que me garantia a passagem em quase todos os heats desta ronda. Infelizmente, cometi um erro ou dois na minha estratégia, mas em retrospetiva é sempre fácil dizer o que podia ter feito de maneira diferente. Na onda em que a Brisa fez os 7 pontos, estava à espera de uma maior, e se tivesse remado para não a deixar ir, tinha ganho. Mas o facto é que a onda não parecia assim tão boa e ela teve a sorte de fazer um tubo", descreveu, em declarações citadas pela Federação Portuguesa de Surf.
"Tive uma boa performance com aquela que foi, se calhar, a melhor manobra do campeonato [o 6.33 com que abriu a bateria], mas não consegui o ‘backup’. Foi uma das derrotas mais difíceis de sempre e demorei duas horas para conseguir falar. Acredito nas minhas capacidades, e tive a sorte de ter a prova adiada por uns dias depois de ter sofrido uma contusão na cabeça, mas esgotei a minha sorte", lamentou a portuguesa, que foi derrotada pela costa-riquenha Brisa Hennessy, com um score de 9.90 contra 12.34.
Na vela, o skiff feminino foi conquistado pela Holanda, com a dupla Odile van Aanholt/Annette Duetz a vencer a Medal Race em 18:27 minutos, à frente por 8 segundos da dupla sueca Vilma Bobeck/Rebecca Netzler. Fecharam o pódio as francesas Sarah Steyaert/Charline Picon, a 9 segundos da frente. Esta foi a terceira medalha olímpica de Picon, depois do ouro (Rio 2016) e prata (Tóquio 2020), ambos no RS:X.
No único evento de medalha nos saltos para a água, o trampolim 3m sincronizado feminino, o título vai para a China, com o duo Long/Wang a vencer com 446.10 pontos, conseguidos muito por conta da performance na última tentativa. Foi o quinto ouro da história para os chineses neste evento.
As restantes medalhas foram para o México, que graças aos 444.03 pontos da dupla Celaya/Olvera conseguiu o primeiro metal neste evento, e para a Grã-Bretanha, com Harding/Laugher (438.15). Esta foi a quarta medalha dos britânicos nos saltos em Paris.
Estão também entregues todas as medalhas do dia no remo, com uma jornada na qual, uma vez mais, nenhuma nação conseguiu bisar.
Na primeira decisão do dia, o dois sem timoneiro masculino, foi a Croácia a triunfar, com o duo Martin Sinkovic/Valent Sinkovic a surpreender na fase final a dupla britânica (Oliver Wynne-Griffith/Tom George), para levar o ouro, o segundo consecutivo, depois de Tóquio. A vitória croata fez-se em 6:23.66, à frente dos 6:24.11 dos britânicos e dos 6:24.76 do duo suíço Roman Röösli/Andrin Gulich.
Dois sem timoneiro masculino
Croácia: 6:23.66
Grã-Bretanha: 6:24.11
Suíça 6:24.76
Nas senhoras, as campeãs mundiais Ymkje Clevering/Veronique Meester conseguiram agora tornar-se campeãs olímpicas, ao vencerem de forma claríssima em 6:58.67. A dupla holandesa triunfou com mais de quatro segundos para a dupla romena Ioana Vrînceanu/Roxana Anghel (7:02.97) e quase cinco para a australiana Jess Morrison/Annabelle McIntyre (7:03.54).
Dois com timoneiro feminino
Holanda: 6:58.67
Roménia: 7:02.97
Austrália: 7:03.54
Passando ao double-scull peso ligeiro, no masculino foi a Irlanda a celebrar, e também com uma vitória clara. A dupla Fintan McCarthy e Paul O'Donovan, que já era tricampeã mundial, bicampeã europeia e campeã olímpica de Tóquio, bisou na conquista, com mais de dois segundos de avanço para os italianos Stefano Oppo/Gabriel Soares (6:13.33) e para os gregos Antonios Papakonstantinou/Petros Gkaidatzis (6:13.44).
Double-scull peso ligeiro masculino
Irlanda: 6:10.99
Itália: 6:13.33
Grécia: 6:13.44
A fechar o programa do remo, o double-scull peso ligeiro feminino foi para a Grã-Bretanha, com a dupla Emily Craig/Imgoen Grant a conseguir vingar o drama de Tóquio, onde falhou a medalha por 1 centésimo. Três anos depois, não só chegaram ao pódio como são campeãs olímpicas!
E de forma clara, com 6:47.06, segundo e meio à frente da Roménia (Gianina Elena van Groningen/Ionela Livia Cozmiuc) e mais de dois para a Grécia (Dimitra Kontou/Zoi Fitsiou).
Double-scull peso ligeiro feminino
Grã-Bretanha: 6:47.06
Roménia: 6:48.78
Grécia: 6:49.28
Vamos à primeira atualização das medalhas já entregues esta manhã. A começar pelo tiro, onde na final da carabina a 50m 3 posições feminina o título foi para a suíça Chiara Leone. Com 464.4 pontos, a helvética não só levou o ouro como fixou um novo recorde olímpico, dando ao seu país o primeiro título em Paris'2024, como também o segundo consecutivo neste evento (depois de Nina Christen, em Tóquio).
Quanto às outras medalhas, a prata foi para a norte-americana Sagen Maddalena (463.0) e o bronze para a chinesa Zhang Qiongyue (452.9).
A nadadora eslovaca Tamara Potocká colapsou hoje logo a seguir à prova de 200 metros estilos em Paris'2024, tendo recebido assistência médica imediata. A atleta, de apenas 21 anos, foi transportada de maca para fora do local enquanto recebia oxigénio.
Pouco depois, os responsáveis dos Jogos Olímpicos comunicaram ao público presente no pavilhão que a atleta, que terminou a prova no 7.º lugar, se encontrava consciente e a ser avaliada pelas equipas médicas destacadas para o efeito.
Apurado para as meias-finais, Isaac Nader mostrou-se satisfeito pela sua corrida e deixou ainda bem clara a sua confiança para o que aí vem. Ainda há uma meia-final dentro de dois dias, mas o foco está já na final dos 1.500 metros.
"Sinceramente, parti do lugar número 1, o que não é bom. Desgastei-me mais do que queria, estava sempre muito fechado. Mas houve conforto suficiente e confiança para passar tranquilamente. Agora temos prova novamente daqui a dois dias. Vamos estar na final olímpica e lutar por tudo", disse, à RTP.
Afastada dos 100 metros, Lorène Bazolo aponta já baterias para os 200 metros, prova na qual entrará em cena no domingo.
"Não foi suficiente, mas estou agora focada no que aí vem. O objetivo [para os 200 metros] é dar o meu melhor para conseguir passar à fase seguinte. É continuar focada para à fase seguinte", disse de forma resumida a veterana portuguesa, à RTP.
O craque britânico Adam Peaty, que já tem seis medalhas olímpicas no currículo, está fora dos 4x100 metros estilos mistos desta sessão de eliminatórias, havendo agora a expetativa que perceber se estará em condições para disputar a final de logo à tarde, uma vez que a Grã-Bretanha é uma das candidatas nestas eliminatórias. Recorde-se que Adam Peaty acusou positivo à Covid na segunda-feira, no dia seguinte à prata nos 100 metros bruços. O substituto de Peaty nesta manhã será James Wilby, que acompanhará Kathleen Dawson, Joe Litchfield and Anna Hopkin.
A canadiana Jacqueline Madogo (11.27), a tobaguenha Michelle-Lee Ahye (11.33) e a cubana Yunisleidy García Abreu (11.37) fazem melhor do que os 11.38 segundos de Lorène Bazolo e a português está afastada. Nesta segunda série nota para o registo de Gorete Semedo, de São Tomé e Príncipe, que habitualmente treina em Portugal, que foi 6.ª com 11.43 segundos.
A dupla Diogo Costa/Carolina João (470) e Eduardo Marques (ILCA 7) arrancam dentro de momentos as suas provas do dia em Marselha, onde são feitas as provas de vela nestes Jogos.
A portuguesa Lorène Bazolo, recordista mundial dos 100 metros, foi 5.ª na primeira série, com 11.38 segundos, e aguarda agora para saber se é uma das 3 repescadas por tempo.
Rochele Nunes disse adeus a Paris'2024 com uma derrota na 2.ª ronda das +78kg, num combate com a bósnia Larisa Ceric, e após a luta partilhou à RTP ter passado momentos bastante complicados nesta preparação.
"Não estava à espera. Estou bem, mas não ia desistir tão fácil e acabei por apagar. Estava realmente encaixado... O que queria dizer... Foi muito difícil estar aqui. Poucas pessoas sabem, mas há seis meses perdi o meu irmão de sete anos. Esteve em jogo a minha participação, pensei se valia a pena, se o esforço valia a pena. Achava que não teria condições para estar aqui. Se algo aprendi ao tornar-me portuguesa é o quanto somos resilientes. Dei tudo, saio daqui muito triste mas com a certeza de que a minha preparação foi excelente. Agradeço a todos, a todas as instituições, fazer tanto com tão pouco... Não adianta se só se lembrarem de quatro anos, é necessário fazer tudo ao mesmo tempo. É um misto de sentimentos. Estou a sofrer tudo o que não tive tempo de sofrer quando fui forte... Tive a luta mais difícil da minha vida há seis meses, tive de encontrar forças...", disse, em lágrimas.
O norueguês Jakob Ingebrigtsen não falha nas eliminatórias e, bem ao seu jeito, conseguiu o apuramento com uma corrida de trás para a frente. O recordista europeu dos 1.500 metros foi 3.º na terceira série, fechando esta ronda de eliminatórias com a nona melhor marca.
Diogo Ribeiro ficou fora das meias-finais dos 100 metros mariposa e, aos jornalistas no local, já fez o seu balanço da estreia em Jogos Olímpicos, onde fala também dos desafios logísticos que encontrou em Paris'2024.
"Claro que pensava que ia para melhor tempo... Mas não está a ser uma experiente feliz para mim. A nível de logística, a única coisa boa que está a correr é o transporte, os autocarros. Porque a alimentação não é boa, fica distante e isso mexe connosco, o horário das competições não são o ideal, a piscina não tem as melhores condições,.. Mas é isso é para todos e o chinês já bateu aqui o recorde do mundo dos 100 livres. Não vale a pena estarmos a dizer que podia ser melhor... Foi a minha primeira experiência, ganha-se sempre", começou por dizer na zona mista.
"Gostei do ambiente da piscina, mas hoje não correu como esperava, quero voltar mais forte. Em todos os desportos em Jogos, todos os atletas têm uma mentalidade forte, tenho apenas 19 anos ... fiquei mais dececionado ontem nos 50 livres, mas vim aqui ganhar experiência e perceber como isto funciona. Quero voltar mais forte", concluiu Diogo Ribeiro, já pensando em Los Angeles'2028: "Agradecer também o apoio dos muitos portugueses, recebi muitas mensagens e vi muitas bandeiras portuguesas aqui".
O português Isaac Nader garantiu o apuramento direto para as meias-finais dos 1.500 metros, ao ser sexto na segunda série das eliminatórias. Numa fase na qual se apuravam diretamente precisamente os seis primeiros em cada série, o português de 24 anos fez uma corrida controlada e acabou em 3:35.44 minutos.
Entre os atletas que ficaram atrás de Nader, e que terão de ir à repescagem, estão o espanhol Adel Mechaal (9.º com 3:35.81), o britânico George Mills (10.º com 3:35.99) e o australiano Stewart McSweyn (3:36.55).
Depois de ter ficado em 16.º lugar nas meias-finais dos 50 metros livres ontem à noite, Diogo Ribeiro regressou hoje de manhã à piscina para competir nas eliminatórias dos 100 mariposa, tendo terminado a sua terceira (de cinco) série com 51,90 segundos, no sexto posto. O seu recorde nacional é de 51,17, feito nos Mundiais de Doha de fevereiro. Na geral, o campeão mundial desta distância é atualmente 7º, precisando de ficar entre os 16 primeiros para avançar para as meias-finais. Nos Jogos de Tóquio'2020, o acesso às 'meias' fechou em 51.74. Vamos aguardar mais uns minutos, para a conclusão das últimas duas séries.
Começa agora uma das provas que maior entusiasmo geram no programa do atletismo, os 1.500 metros, nos quais Isaac Nader é uma das principais figuras internacionais. São 3 séries e o português alinha na segunda.
A portuguesa Rochele Nunes foi afastada pela bósnia Larisa Ceric na 2.ª ronda das +78kg por ippon. É o final da presença lusa no judo.
A portuguesa defronta a bósnia Larisa Ceric.
Imane Khelif é um dos temas do momento no boxe, mas para Anna Luca Hamori não há qualquer motivo para ter medo. A pugilista húngara confessou que está preparada para o duelo e que não tem medo da sua oponente, mesmo "se ela for um homem". "Não tenho medo, não me importo com o que os media ou as redes sociais dizem. Se ela for um homem, será uma grande vitória para mim, caso eu consiga vencê-la", assumiu a húngara, em declarações aos meios de comunicação.
É um dos momentos que está a causar polémica em Paris'2024 e que promete continuar a dar que falar nos próximos dias. Logo na 1.ª ronda da categoria -66 kg no boxe, a argelina Imane Khelif, pugilista africana anteriormente reprovada em testes de género nos Mundiais da Índia, atingiu o nariz de Angela Carini ao fim de poucos segundos. O combate foi dado por terminado por desistência da italiana que, pouco depois, explicou que nunca tinha sido golpeada com tanta força.
Paris Olimpiyatlari'nda Italyan boksör Angela Carini, maçin 1. dakikasinda karsisindaki Trans sporcu olan Imane Khelif'e karsi maçtan çekildi.
Biyolojik olarak erkek birinin kadin ile dövüsmesi dünyanin en aptal olayi. pic.twitter.com/aHRvm6FORZ
Aos 31 anos e após cinco títulos mundiais e um título olímpico em Tóquio, na estreia do surf nos Jogos, Carissa Moore foi, esta madrugada, eliminada nos quartos-de-final em Teahupoo. Uma derrota frente à francesa Johanne Defay, que significou um ponto final de carreira inglório e sem medalha em Paris'2024 para a lendária surfista havaiana, que compete pelos Estados Unidos.
Esta madrugada, depois de antes se ter disputado a 3.ª ronda, foram também definidos os apurados para as meias-finais. A saber:
Meias-finais masculinas
H1: Alonso Correa (PER) x Kauli Vaast (FRA)
H2: Gabriel Medina (BRA) x Jack Robinson (AUS)
Meias-finais femininas
H1: Caroline Marks (EUA) x Johanne Defay (FRA)
H2: Tatiana Weston-Webb (BRA) x Brisa Hennessy (CRC)
O dia final em Teahupoo deverá acontecer esta sexta-feira, ainda que as ondas não prometam estar perfeitas, ao nível da melhor imagem que Teahupoo já habituou. A grande atração será o duelo entre Medina e Robinson, que deixará antever a capacidade da estrela brasileira para chegar à tão ambicionada medalha de ouro.
ANDEBOL
Torneio masculino
10:00: Argentina-França (Grupo B)
13:00: Croácia-Suécia (Grupo A)
15:00: Alemanha-Espanha (Grupo A)
18:00: Japão-Eslovénia (Grupo A)
20:00: Noruega-Egito (Grupo B)
BASQUETEBOL
Torneio masculino
10:00: Japão-Brasil (Grupo B)
12:30: Austrália-Grécia (Grupo A)
16:15: Canadá-Espanha (Grupo A)
20:00: França-Alemanha (Grupo B)
FUTEBOL
Torneio masculino (quartos de final)
14:00: Marrocos-Estados Unidos
16:00: Japão-Espanha
18:00: Egito-Paraguai
20:00: França-Argentina
HÓQUEI EM CAMPO
Torneio feminino
9:00: China-Alemanha (Grupo A)
11:45: Bélgica-Holanda (Grupo A)
Torneio masculino
9:30: Holanda-Espanha (Grupo A)
12:15: Austrália-Índia (Grupo B)
16:00: Nova Zelândia-Irlanda (Grupo B)
16:30: Bélgica-Argentina (Grupo B)
18:45: França-África do Sul (Grupo A)
19:15: Grã-Bretanha-Alemanha (Grupo A)
VOLEIBOL
Torneio masculino
8:00: Argentina-Alemanha (Grupo C)
12:00: Brasil-Egito (Grupo B)
16:00: França-Eslovénia (Grupo A)
20:00: Japão-Estados Unidos (Grupo C)
Tiro
08:30: carabina a 50m 3 posições feminino
Saltos para a água
10:00: Trampolim 3m sincronizado feminino
Remo
10:30–11:42: dois sem timoneiro masculino
10:42–11:54: dois com timoneiro feminino
11:02–12:14: double-scull peso ligeiro masculino
11:22–12:35: double-scull peso ligeiro feminino
Vela
11:13: skiff feminino
12:13: skiff masculino
14:30: windsurfing feminino
windsurfing masculino
Trampolins
12:50: final feminina
18:45: final masculina
Badminton
14:00: Duplas mistas
Equestre
15:00: saltos por equipas
Tiro com arco
15:24: Equipa mista
Judo
16:18: +78kg femininos
16:49: +100kg masculinos
Esgrima
18:30: espada por equipas masculinas
Atletismo
20:20: 10,000m masculinos
Ciclismo (BMX)
20:35: final masculina
20:50: final feminina
Ténis
19:00: duplas mistas
Natação
19:30: 50m livres masculinos
19:39: 200m costas femininos
19:49: 200m estilos masculino
Na próxima ronda, Rochele Nunes irá defrontar a bósnia Larisa Ceric, que superou há pouco a neozelandesa Sydnee Andrews.
Num combate algo atípico, Rochele Nunes consegue superar a tunisina Sarra Mzougui na 1.ª ronda dos +78kg. Nenhuma judoca pontuou, mas os 3 castigos da africana ditaram o desfecho.
No atletismo, Isaac Nader, uma das esperanças portuguesas para fazer boa figura em Paris, é o primeiro a entrar em cena. Compete pelas 10:21, na 1.ª ronda dos 1.500 metros, numa última série na qual entram o queniano Timothy Cheruiyot (3:28.28), o australiano Stewart McSweyn (3:29.51), o norte-americano
Cole Hocker (3:30.59) e o espanhol Adel Mechaal (3:30.77). Nader tem 3:30.84 de recorde pessoal.
Depois, pelas 10:50, é a vez de Lorène Bazolo entrar em cena, na 1.ª ronda dos 100 metros.
Rochele Nunes fecha a participação portuguesa no judo em Paris'2024, defrontando no segundo combate do dia a tunisina Sarra Mzougui. Esperemos que seja o primeiro de cinco combates rumo... às medalhas!
Se não teve oportunidade de ficar connosco até ao final do dia de ontem, nada melhor do que ir dar uma olhada ao nosso direto. Está lá tudo. É só clicar aqui.
9:00 - Rochele Nunes (Judo - eliminatórias +78 kg)
10:00 - Diogo Ribeiro (Natação - 100 metros mariposa, eliminatórias) b)
10:21 - Isaac Nader (Atletismo - 1.500 metros, 1.ª ronda)
10:50 - Lorène Bazolo (Atletismo - 100 metros, 1.ª ronda)
11:00 - Diogo Costa/Carolina João (Vela - 470, regata 1 e 2)
11:00 - Eduardo Marques (Vela - ILCA 7, regatas 3 e 4)
15:00 - Rochele Nunes (Judo - finais +78 kg) a)
17:00 - Gabriel Albuquerque (Ginástica - Trampolins, qualificação)
17:10 - Mariana Machado (Atletismo - 5.000 metros, 1.ª ronda)
17:55 - Liliana Cá (Atletismo - lançamento do disco, qualificação)
18:45 - Gabriel Albuquerque (Ginástica - Trampolins, final) a)
19:10 - Francisco Belo (Atletismo - lançamento do peso, qualificação)
19:10 - Tsanko Arnaudov (Atletismo - lançamento do peso, qualificação)
19:20 - Irina Rodrigues (Atletismo - lançamento do disco, qualificação)
19:30 - Diogo Ribeiro (Natação - 50 metros livres, final) a)
20:09 - Diogo Ribeiro (Natação - 100 metros mariposa, meias-finais) a)
a) Caso se qualifique.
b) Horário de participação ainda a definir.
Bom dia! Depois da épica jornada de ontem, com a nossa primeira medalha, arrancamos mais um dia em Paris, com a entrada em cena do atletismo e com o fecho da nossa caminhada no judo. Fique por aí, porque vamos trazer-lhe todas as novidades.
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