Um guarda-redes que detesta bananas

• Foto: Getty Images Sport

O holandês Jaap Stockmann, considerado por muitos como melhor guarda-redes de hóquei em campo do mundo, está a atravessar um excelente momento de forma, pelo que é de prever uma excelente participação nos torneio olímpico da modalidade nos Jogos do Rio de Janeiro.

Isto se nenhum adversário descobrir o seu terrível segredo e o atingir com uma... banana. É que o fruto, uma espécie de símbolo nacional do Brasil, tem sobre Jaap Stockmann o mesmo efeito que a 'criptonite' tinha sobre o Super-Homem. Com bananas por perto, o guardião holandês perde todos os seus poderes.  

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São 32 anos de existência com esta espécie de 'bananofobia': não gosta da fruta, não pode nem sentir o cheiro. Fica mal disposto. E até a cor amarela o incomoda. Para cúmulo dos azares, os funcionários dos Jogos vestem equipamentos nesse tom, o que para Stockmann até parece uma provocação.

Apesar do trauma, que passou horrores quando pela primeira vez comeu uma banana, até já consegue falar do assunto com boa disposição, mas foi necessário percorrer um longo caminha até ao momento da... prova.

"Na primeira vez que mordi uma banana, senti-se muito mal. Vi, naquele momento, que havia alguma coisa errada. É realmente mau. O cheiro, o gosto. Sei que, para quem tem problemas com bananas, o Brasil não é o melhor lugar para visitar", reconhece o internacional holandês, antes de referir-se à questão dos uniformes dos funcionários olímpicos. 

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"É amarelo. Parece que estão sempre a desafiar-me. Para já, estou a sair-me bem, mas não sei como vai ser até ao final da competição", confessou o guarda-redes, em declarações ao 'Globoesporte.com'

A seleção de hóquei em campo da Holanda, estreia-se dia 6, frente à Argentina e, para já, não tem razões de queixa dos primeiros dias no Rio de Janeiro. Bom ambiente, tudo tranquilo na Aldeia Olímpica. O problema mesmo é quando, após os treinos, surge aquela fome no balneário.

"Quando estamos no balneário e eu quero comer algo rápido, por vezes a banana é a única opção. Todos me dizem para comer, claro. Mas não adianta. Prefiro ficar de estômago vazio", relata, a terminar, o guardião holandês.

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Por António Carlos. Rio de Janeiro. Brasil
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