João Aranha assume esperar que dupla portuguesa chegue à luta pelas medalhas
O presidente da Federação Portuguesa de Surf (FPS), João Aranha, encarou a estreia do surf no programa de Jogos Olímpicos, em Tóquio'2020, como um dia histórico.
"O que se passou aqui hoje foi histórico. Quando tocou a buzina [que marca o arranque das baterias], todos ficámos arrepiados. Estarmos envolvidos no maior evento do mundo dá outra dimensão ao surf e também outra responsabilidade", afirmou o dirigente, em declarações à agência Lusa.
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O presidente da FPS esteve presente na praia de Tsurigasaki, em Chiba, na estreia olímpica da modalidade, primeiro com a competição masculina, desfalcada de Frederico Morais, e depois com a feminina, com Teresa Bonvalot e Yolanda Sequeira, que se qualificaram para a terceira ronda. "Eu espero tudo! Eu espero que cheguem à luta pelas medalhas e as conquistem", frisou João Aranha.
O dirigente, que com as duas surfistas e o selecionador David Raimundo, compõe a delegação do surf nacional aos Jogos, recordou o que ambas conseguiram nos Jogos Mundiais, em junho, quando asseguraram a qualificação olímpica.
"Em El Salvador, foram da primeira bateria à final sem perder, quase sempre juntas, o que muitas vezes é difícil. Proporcionaram a Portugal um orgulho incrível, com o segundo e o terceiro lugares do mundo. Aqui, não espero menos do que isso, apesar de a concorrência ser muito forte, com quase todas as campeãs do mundo, mas não deixam de ter uma qualidade incrível para 'dar cartas'", advertiu.
Menos positiva foi desistência forçada de Frederico Morais, que tinha assegurado a presença de Portugal na prova masculina em 2019, devido à infeção pelo novo coronavírus, anunciada na sexta-feira, véspera do arranque competitivo dos Jogos. "Tudo fizemos para que o Kikas pudesse vir, com o apoio do Comité Olímpico de Portugal (COP), ao qual temos de agradecer imenso todo o apoio, do primeiro ao último minuto. Infelizmente, não pôde vir, por vicissitudes da vida. Foi um golpe duro na nossa seleção, porque tínhamos três atletas em quatro possíveis e o Vasco [Ribeiro] ficou a um 'heat' de se qualificar", explicou.
João Aranha reconheceu que a situação "destroçou" Frederico Morais, enaltecendo o seu espírito competitivo para voltar à competição. "Nem quero imaginar, foi algo que o destroçou, mas ele é um atleta fortíssimo e vai continuar a dar-nos alegrias. Já está com as 'unhas de fora' para ir a Paris'2024. Só podemos esperar que continue a obter, cada vez, melhores resultados, porque é o nosso principal embaixador atualmente", elogiou.
Instado a antever o próximo ciclo olímpico, de três anos, até Paris'2024, Aranha disse acreditar na manutenção da base da seleção, com Frederico Morais, Vasco Ribeiro, Teresa Bonvalot e Yolanda Sequeira, ambicionando que comecem a ter mais concorrência: "Espero que os mais novos comecem a 'morder os calcanhares' dos mais velhos".
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