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A francesa Margaux Pinot, campeã olímpica por equipas mistas em Tóquio'2020, recorreu às redes sociais para criticar a justiça gaulesa.
Alain Schmitt, treinador e marido da também campeã europeia em Praga'2020 e Minsk'2019, e prata na mesma competição em Lisboa'2021e Varsóvia'2017, foi libertado, depois de, alegadamente, ter agredido com grande violência Margaux Pinot, que compete na categoria dos 70 kg.
"Durante a noite de sábado para domingo, fui vítima de uma agressão em minha casa pelo meu companheiro e treinador. Fui insultada, socada, a minha cabeça foi contra o chão várias vezes. E finalmente estrangulada", acusou Margaux Pinot no Twitter.
O que mais indignou a judoca, de 27 anos, foi Schmitt ter sido libertado na terça-feira por falta de provas. Segundo o jornal francês 'L'Equipe', Alain Schmitt foi detido às 2h27 da manhã do último domingo (dia 28 de novembro), quando estava a caminho do aeroporto.
"Estava a morrer. Tenho vários ferimentos, nariz fraturado e 10 dias de baixa no trabalho. A justiça decidiu libertá-lo. Do que vale a defesa de calúnia contra as minhas feridas e sangue espalhado pelo meu apartamento? Estava a faltar a minha morte? Provavelmente, foi o judo que me salvou", declarou Margaux Pinot.
Alain Schmitt, de 38 anos, contestou as acusações: "Eu não agredi ninguém", disse.
Clarisse Agbégnénou, dupla campeã olímpica em Tóquio'2020 (63 kg e equipas mistas) saiu em defesa de Pinot: "Não tenho palavras para exprimir tudo o que se passa na minha cabeça e no meu corpo de mulher face ao que sofreu a minha colega de equipa Margaux Pinot. E estou ainda mais chocada com a decisão do tribunal. O que é preciso para que não hajam sanções? A morte?"
Seja como for, promotoria de Bobigny decidiu apelar da libertação de Alain Schmitt e o caso segue para os tribunais.
Por Alexandre ReisOlímpica conquistou a medalha de prata no Grand Slam de Tóquio no domingo
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