A medalha de prata conquistada este domingo por Rochele Nunes no Grand Prix de Portugal, em Almada, faz parte do "caminho" para os Jogos Olímpicos Paris2024, disse hoje a judoca luso-brasileira, que representa Portugal desde 2019.
A prata foi a 12.ª medalha conquistada em torneios do circuito internacional pela judoca do Benfica, que ainda não conseguiu, no entanto, somar qualquer ouro, um dado ao qual responde com "trabalho". "É este o caminho. Quando penso em Jogos [Olímpicos] penso no caminho. Cada medalha, cada conquista é um pouquinho mais. A prata, realmente, tem um gosto amargo porque saio com uma derrota, mas acho que vou ver estas lutas todas positivamente no futuro", assumiu a judoca da seleção portuguesa.
Rochelle, de resto, nem se importará muito de continuar a somar finais se o resultado em Paris2024 for o desejado. "Ainda falta o ouro no individual, mas eu trabalho muito bem para isso. Ainda tenho chance, esperança e, se for um ouro olímpico, eu não reclamo de ter tantas finais [sem ouro]", frisou.
Ainda assim, a judoca nascida em Pelotas, no Brasil, admitiu que "custa muito" voltar a perder uma final, até porque não consegue entender "o que falta". "Às vezes as pessoas acham que é um bloqueio, mas não é. Eu estou realmente pronta, não fico acomodada. Eu não saí da meia-final acomodada com o resultado, fico insatisfeita com uma medalha de prata, custa-me a entender o que está a acontecer", explicou.
Hoje, no entanto, o que aconteceu foi que Rochele pensou que "estava melhor por cima" da adversária mas não conseguiu "pesar muito" em cima da sul-coreana Hayun Kim, que "conseguiu rodar". "Também não vi que tinha sido 'wasari' [antes, a meu favor]. Talvez se tivesse visto não tentava manter a posição em cima. Depois vou ver com mais clama. Perdi uns quilinhos, então estou um pouco mais leve que as adversárias, o que pode fazer a diferença, mas sinto que estou mais forte e mais ágil também", resumiu.
Antes de perder com a sul-corena na final, Rochele venceu, com uma imobilização, a brasileira Giovanna Santos, e a francesa Valentine Marchand e a cazaque Kamila Berlikash, ambas por castigos.
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