Na segunda corrida do fim de semana do campeonato de monolugares elétricos no Circuito Marco Simoncelli, depois de qualificar-se em 22.º (e último), piloto da Porsche ainda rodou entre os 10 primeiros, mas toque num adversário (Sam Bird, da McLaren), na volta 11, danificou a asa dianteira do 9XX Electric e obrigou-o a paragem não programada nas boxes que comprometeu o resultado na corrida: foi apenas 17.º. António Félix da Costa despede-se de Itália com azares e sem pontos – os 20 que soma valem-lhe a 14.º posição no Mundial. Segue-se o ePrix do Mónaco, no dia 27, corrida que o português venceu em 2021, num DS.
A Fórmula E, pela especificidade dos monolugares com motores elétricos em vez de mecânicas combustão interna ou unidades de potência híbridas que encontramos noutras categorias do desporto automóvel, nomeadamente na Fórmula 1, pressupõe abordagem diferente dos pilotos à condução, exigência que sobressai ainda mais nos circuitos semelhantes aos convencionais que nos citadinos maioritários (ainda?) no calendário do Mundial.
O fim de semana no Marco Simoncelli, em Misano, Itália, para as rondas 6 e 7 do campeonato de 2024, reconfirmou-o. Nas duas corridas, ordem para sobreviver ao caos e gerir a energia na primeira metade do ePrix, que nenhum piloto pretende liderar, por penalizá-lo no consumo, mais liberdade para acelerar e atacar na segunda, mas sempre de olho no nível de carga na bateria.
Esta introdução explica o golpe de teatro registado hoje na 26.ª das 26 voltas no ePrix de Misano, com Oliver Rowland (Nissan) a abandonar quando comandava e tinha a bandeira de xadrez quase à vista. Ontem, o britânico, segundo na corrida, foi o beneficiário número um da penalização a António Félix da Costa, primeira na linha da meta, mas desclassificado algumas horas depois da cerimónia no pódio, por infração técnica no Porsche 9XX Electric (mola irregular no amortecedor do acelerador), somando os 25 pontos da vitória e, assim, assumindo a liderança do campeonato.
Hoje, sem energia na bateria do e-FORCE 04, por erro de cálculo da equipa, protagonizou saída de cena estrondosa, que o alemão Pascal Wehrlein, da Porsche, aproveitou para ganhar pela segunda vez na temporada e recuperar a primeira posição no campeonato de pilotos, que partilha com Jake Dennis, o campeão em título, que tem apenas um triunfo em 2024.
O britânico da Andretti terminou na segunda posição, repetindo o resultado da véspera (após a desclassificação do português…), e o neozelandês Nick Cassidy, da Jaguar, conseguiu o terceiro lugar, superiorizou-se ao alemão Nico Müller, da ABT Cupra, sobre a linha da meta (literalmente!).
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