"Sem dúvida, tem de ser sempre um trabalho conjunto. Há, felizmente, muitas iniciativas por todo o país e muitas também, felizmente, em territórios do Interior e, portanto, certamente que tanto os responsáveis locais, como o Governo central, como os patrocinadores, todos têm que entrar na equação daquilo que é bom para os territórios", afirmou a governante.
Isabel Ferreira falava aos jornalistas no final da 51.ª edição do Circuito Internacional de Vila Real, que teve como prova principal a Taça d Mundo de Carros de Turismo (WTCR).
Esta manhã, o presidente da Câmara de Vila Real, o socialista Rui Santos, lançou um grito de alerta devido à falta de apoios que deixa em risco a edição 2023 do circuito e do WTCR.
"Este ano montámos o circuito sem fundos comunitários. O quadro 2020 terminou e o 2030 ainda não se iniciou. Montámos este circuito sem Orçamento do Estado, que foi publicado há quatro ou cinco dias em Diário da República, e, ao contrário do que aconteceu até 2013, em que o Turismo de Portugal sempre garantiu apoios para este tipo de provas no Circuito da Boavista, ao dia de hoje ainda não temos essa garantia por parte do Estado central no que diz respeito ao Circuito Internacional de Vila Real", afirmou o autarca.
O orçamento do município para esta edição das corridas de Vila Real é de 1,5 milhões de euros.
Questionada pelos jornalistas sobre se o circuito é merecedor do apoio do Governo, Isabel Ferreira afirmou "sem dúvida". "Temos de ver todas as possibilidades na certeza de que este é um evento importantíssimo e que, pela quantidade de pessoas que também mobiliza, tem ele próprio um retorno económico muito grande para Vila Real, isso é indiscutível", frisou.
A secretária de Estado classificou a experiência de hoje em Vila Real como "incrível". Assistiu às corridas, nomeadamente a do WTCR, falou com os pilotos e entrou num carro de competição. "Mas não experimentei essa sensação das corridas de alta velocidade, fica para o próximo ano", apontou.
Esta é, para Isabel Ferreira, uma "iniciativa muito importante para um território como Vila Real que, a partir daqui, assume esta centralidade mundial". Estes são, na sua opinião, "eventos de valorização dos territórios do Interior e, com isso, de desenvolvimento da região".
Esta manhã, Rui Santos lamentou a falta de apoio do Governo para a organização do Circuito Internacional de Vila Real e criticou também a Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK), a Eurosport e as empresas que subiram "inexplicavelmente" os preços e ainda quem pede à organização uma pulseira pela qual não é capaz de pagar 10 euros.
Por tudo isto, o autarca socialista afirmou, em conferência de imprensa, que, no final desta edição, a organização que junta o Clube Automóvel de Vila Real (CAVR), a Associação Promotora do Circuito Internacional de Vila Real (APCIVR) e o município, vão refletir e ponderar todos estes factos.
"Ao contrário daquilo que eu desejaria que era garantir aqui hoje que, para o ano, voltaríamos a ter o Circuito Internacional de Vila Real com as circunstâncias que temos hoje ou muito parecidas, eu não posso e não quero garantir isso. Não posso e não me quero comprometer com isso e vamos provavelmente ter de repensar tudo isto", salientou.
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