Contra todas as expectativas, Lewis Hamilton alcançou este sábado a 104.ª pole position da carreira ao levar a melhor sobre toda a concorrência na sessão de qualificação para o Grande Prémio da Hungria. O experiente piloto britânico, de 38 anos, conseguiu superar o tempo fixado por Max Verstappen, líder do campeonato e bicampeão mundial, por apenas três milésimas de segundo, na última volta lançada em pista.
Em declarações no final da sessão, Lewis Hamilton falou sobre a "montanha-russa" de emoções que a equipa tem vivido no último ano meio, principalmente desde o GP da Arábia Saudita em 2021, altura em que o britânico alcançou a sua última vitória ao volante da Mercedes.
"Sem ar ou apenas entusiasmado com o resultado? Eu penso que ambos. O último ano e meio tem sido de loucos que acabei por perder a minha voz de tanto gritar dentro do carro. É um sentimento incrível. Sinto-me tão grato por poder estar ali. A equipa tem trabalhado imenso. Temos nos esforçado tanto durante este ano, então conseguir finalmente uma pole parece que é a primeira vez. Não esperava que estivéssemos hoje aqui a lutar pela pole position, então quando fui para a última volta dei absolutamente tudo o que tinha dentro de mim. Não sobrou nem um bocadinho", começou por dizer, em declarações aos microfones da F1 TV.
Lewis Hamilton não duvida que este resultado mostra que os esforços feitos pela equipa estão a ir na direção certa. "Esta temporada tem sido muito desafiante para toda a equipa. Já tivemos altos e baixos. Tem sido uma verdadeira montanha-russa, mas nenhum de nós perdeu a fé. Temos estado todos juntos e unidos. Estamos focados em levar o carro na direção certa. Hoje perdemos tempo nas curvas 4 e 11 comparado com os outros. Tentei dar tudo para continuarmos em pista. Mas tem sido difícil e vai continuar a ser difícil [lutar pelos lugares da frente] a partir daqui. Pelo menos este resultado mostra que estamos a ir na direção certa e espero que possamos continuar a pressionar os adversários", atirou.
Sobre a corrida de amanhã, o heptacampeão mundial assume que será "difícil" bater-se com Lando Norris (McLaren) e Max Verstappen (Red Bull), mas promete uma Mercedes ao seu mais alto nível para tentar um bom resultado. "Primeiro tenho que ver se consigo dormir esta noite. Vamos estudar para estarmos ao máximo amanhã. Acredito que vamos estar no nosso melhor. Vai ser difícil bater-me com estes dois [Max Verstappen e Lando Norris]. O Lando tem feito um trabalho fantástico, tem sido incrível ver a McLaren a batalhar pelos lugares lá na frente. O Max está sempre lá, sempre a fazer o seu trabalho", vincou.
Mais tarde, em declarações ao 'Esporte na Band' e à jornalista Mariana Becker, Lewis Hamilton revelou que passou grande parte da noite no simulador a tentar melhorar o carro para a sessão deste sábado. "Se dormi bem? Não, de todo. Creio que só fui para a cama às cinco da manhã. Mas consegui dormir um pouco até mais tarde porque aqui a programação começa mais tarde. Acho que fizemos um grande trabalho durante esta noite. A questão é que este carro vai de um extremo ao outro. Ontem estava horrível para se pilotar e nós estávamos tipo 'Oh, Deus'. Mas depois hoje mostrou-se bem na terceira sessão de treinos livres. Fizemos algumas pequenas alterações porque não queríamos estragar tudo para a qualificação e com este novo formato [de qualificação] foi um pouco difícil para ajustar as coisas com os pneus duros e médios. Mas conforme fui avançando na qualificação fui-me sentindo cada vez mais confiante e foi aí que pensei 'Hoje o carro está comigo'. Na última volta eu apenas pisei fundo no acelerador e apenas fiquei na esperança [de conseguir algo]. Dei tudo de mim", finalizou.
Com este resultado, Lewis Hamilton conseguiu alcançar um recorde que mais nenhum outro piloto tinha conseguido na história da Fórmula 1 ao ser o primeiro a somar nove pole positions num único circuito. Até então, o britânico estava empatado com as lendas Michael Schumacher, com oito poles em Suzuka (Japão) e Ayrton Senna, também com oito poles, mas em Ímola (Itália).
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