A Mercedes não arrancou o Mundial deste ano da forma como pretendia, mas Toto Wolff acredita que a equipa vai conseguir maximizar o potencial do carro com o desenrolar da temporada, apontando os sinais que o W14 deu na Arábia Saudita como encorajadores para o que aí vem pela frente.
"O progresso que tivemos na Arábia Saudita foi encorajador. Tirámos o máximo proveito do carro e conseguimos somar pontos importantes. O mais importante é que continuamos a aprender e a compreender mais sobre o W14 e a nossa linha de desenvolvimento do carro. Todos na fábrica têm trabalhado de forma exaustiva com o objetivo de transformar estas aprendizagens em desempenho desportivo. Os sinais que temos tido na fábrica tem sido promissores. Temos de levar este trabalho passo a passo e não nos deixarmos levar pelas emoções até virmos o desempenho traduzido em melhoria nos tempos por volta em pista", disse o chefe de equipa da Mercedes-AMG Petronas, em declarações ao site oficial da Fórmula 1.
Em termos competitivos, Toto Wolff não duvida que a Mercedes concorre com as equipas que estão... imediatamente atrás da Red Bull. "A ordem competitiva atrás da Red Bull é apertada, com os pequenos detalhes a ter um grande impacto na conquista de pontos. Ainda existe uma grande margem para a frente, mas estamos focados em reduzir essa desvantagem", acrescentou.
O Grande Prémio da Austrália é o que se segue no campeonato mundial, depois de Bahrain e Arábia Saudita. Em antevisão à corrida de domingo (02 de abril), Toto Wolff espera uma Mercedes competitiva, apesar de ser o Albert Park ser um "circuito com características únicas" que não favorecem o W14 da marca alemã. "O Albert Park é um circuito com características únicas. Vamos ter de trabalhar duro para adaptar o W14 ao circuito. Como sempre, vamos tentar maximizar o carro que temos em mãos e tentar somar o máximo de pontos que conseguimos neste momento. Não estamos onde queremos, mas isso não nos impede que competir e dar tudo o que temos."
Por Sérgio Magalhães