O português Miguel Oliveira acabou o primeiro dia do Grande Prémio de San Marino na 14.ª posição, sendo assim obrigado a passar pela Q1 no sábado. O piloto da Trackhouse Aprilia fez a sua melhor volta em 1:31.724 minutos, a 1.039 segundos de Pecco Bagnaia, que foi mais rápido, e a quatro décimos do 10.º colocado, o australiano Jack Miller, que é o último piloto a avançar diretamente para a Q2.

"Foi um dia estranho. Sentimos evolução ao longo da sessão, mas senti muitas dificuldades, nomeadamente para ter o controlo da travagem na entrada das curvas. Aqui temos muita tração, mas não estamos a usar o pneu traseiro da forma correta para parar a moto. Estamos a carregar menos a frente por causa do contacto da traseira e isso causa alguma instabilidade. E assim se perdem meio décimo, ao atirar a moto para a curva, ter velocidade, ter controlo na travagem e colocá-la na posição para a saída da curva. Temos boa tração, acho que ninguém se queixa disso aqui, mas estou simplesmente a lutar com a moto para ter algum tipo de dinâmica. Fiz duas voltas em [1:]31.7 na última saída, mas isso é o que os rapazes rápidos andam a fazer com pneus usados. Por isso, não é uma questão de aderência, mas sim encontrar o compromisso na forma como entramos nas curvas. Mas vamos ver que direção seguimos amanhã", declarou o português.

Miguel Oliveira acabou por seguir uma tendência complicada para a Aprilia nesta sexta-feira, já que apenas Maverick Viñales ficou no top-10, ao ser 8.º. Aleix Espargaro foi 12.º e Raul Fernandez acabou em 21.º. De resto, San Marino mostrou um domínio claríssimo da Ducati, com as cinco motos mais rápidas e seis nos sete primeiros postos. O melhor dos outros foi Pedro Acosta, da Red Bull GASGAS Tech3, mas já a mais de meio segundo de Pecco.