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Patrice Lagisquet: «Estávamos a fazer faltas parvas, pontapés parvos, foi terrível»

Treinador e capitão da seleção nacional falaram do jogo frente à Geórgia

Portugal empatou este sábado com a Geórgia por 18-18 em jogo a contar para o Mundial de râguebi de França 2023. Patrice Laguisquet, seloeca, analisou o encontro, justificando o resultado com a "falta de experiência" da equipa.

"Ao intervalo, disse-lhes simplesmente que tinham de reagir, porque a primeira parte não podia ter sido pior. A única vez que jogámos o nosso râguebi marcámos um ensaio, só tínhamos de mudar a nossa atitude. Estávamos a fazer faltas parvas, pontapés parvos, foi terrível. A única coisa boa foi que defendemos a nossa linha de ensaio com todas as forças e foi por isso que fomos vivos para a segunda parte", referiu.

E acrescentou: "A primeira parte foi má, na segunda parte tentámos controlar, defendemos dois minutos e meio antes de fazer uma falta. E o Pedro Lucas logo após o jogo já me estava a mostrar, já tinha o vídeo e já me estava a mostrar que a bola estava atrás do pé do jogador da Geórgia. Mas imediatamente ele já estava a colocar o seu pé na bola e foi por isso que foi penalizado. Penso que fez esta falta pela sua falta de experiência, só isso. Devia manter o controlo e ver se o árbitro o autorizava a atacar esta bola. Podíamos defender mais. É falta de experiência, sim, mas nada mais".

Tomás Appleton, capitão da seleção portuguesa, também falou sobre o encontro

"Começámos contra o vento, o que faz diferença, mas perdemos todas as trocas de pontapés e isso fez muita diferença. Passámos a maioria da primeira parte a defender e assim que arriscámos e começámos a jogar à mão marcámos um ensaio. Temos de arriscar mais, jogar à mão, jogar com os nossos pontos fortes e não o fizemos na primeira parte. Crescemos muito na segunda parte, galvanizámo-nos, mas não podemos oferecer os primeiros 40 minutos ao adversário. Fomos muito melhores na primeira fase do que no último jogo, mas ainda há muito trabalho para fazer, porque muitas vezes não conseguimos dar seguimento às nossas ações. Temos de ser mais pacientes quando chegamos aos 22 metros do adversário, estamos a ter muita pressa de fazer a bola chegar às linhas atrasadas e não podemos fazer isso. Temos de segurar a bola, construir fases e marcar."

No final, o jogador do CDUL falou sobre como se sentia a equipa

"É um misto de sentimentos. Sabendo a história e percebendo o nosso lugar no ranking, não éramos favoritos para este jogo. Mas entrámos com tudo, tínhamos a vitória na cabeça. Estamos desiludidos, porque estivemos tão perto de fazer história com esta penalidade e, por outro lado, satisfeitos com o que fizemos. Mas não em euforia ou demasiado contentes. Queremos ganhar, não ser uma seleção que vem para participar. Deixámos escapar a vitória por entre os dedos, queríamos um bocadinho mais, mas continuamos a trabalhar para surpreender no próximo e no que vem a seguir".

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Por Lusa
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