29 maio 2023 - 14:08
Griffin Colapinto e Carissa Moore vencem Surf Ranch Pro e sobem à liderança mundial
Sexta etapa do World Tour 2023 marcada por polémica e ameaças de morte

Griffin Colapinto e Carissa Moore conquistaram, este domingo, o triunfo no Surf Ranch Pro, sexta etapa do circuito mundial 2023 e primeira prova após o corte do meio do ano. Um triunfo na piscina de ondas desenvolvida por Kelly Slater, que permitiu a ambos ascender à liderança do ranking mundial, após uma prova marcada por muita polémica a envolver os surfistas brasileiros e até ameaças de morte ao australiano Ethan Ewing, atual número 4 mundial.
Foi a prova masculina que fez correr mais tinta, sendo esta a primeira edição que não foi vencida por um surfista brasileiro. Tudo começou com o triunfo do australiano Ethan Ewing frente a Gabriel Medina nos quartos-de-final. Um desfecho que não agradou a muitos dos fãs do surfista brasileiro, que enviaram mensagens, entretanto tornadas públicas, ao australiano com ameaças de morte.
Ewing acabaria por ser eliminado nas meias-finais por Italo Ferreira, enquanto o campeão em título Filipe Toledo perdeu na outra semifinal frente a Griffin Colapinto. Mas a polémica não parou por aqui. Na final, o desfecho foi favorável ao norte-americano, que, assim, saltou três lugares para a liderança do ranking mundial, onde estava o brasileiro João Chianca. Só que as críticas ao resultado foram muitas e até o próprio Gabriel Medina veio a público criticar o julgamento, considerando que o compatriota deveria ter sido o vencedor.
Contas feitas, os Estados Unidos têm um surfista na frente do ranking, após seis etapas e a apenas quatro provas do final da fase regular, que apura o top 5 mundial para a grande final de Trestles, na Califórnia. Seguem-se os brasileiros João Chianca e Filipe Toledo, com os australianos Ethan Ewing e Jack Robinson a fecharem o top 5. A grande surpresa vai para o facto de nomes como Gabriel Medina (6.º) e John John Florence (7.º) estarem fora do cut.
No lado feminino não houve lugar a tanta polémica e crítica, com Carissa Moore a vencer a competição pela segunda vez na carreira, depois de ter conquistado a edição inaugural, em 2018. A havaiana e cinco vezes campeã mundial superou na final a norte-americana Caroline Marks e beneficiou da eliminação precoce da australiana Tyler Wright, para assumir o topo do ranking. Wright é agora 2.ª no ranking, a australiana Molly Picklum 3.ª, Marks 4.ª e a rookie norte-americana Caitlin Simmers é 5.ª.
Por João Vasco Nunes
Foi a prova masculina que fez correr mais tinta, sendo esta a primeira edição que não foi vencida por um surfista brasileiro. Tudo começou com o triunfo do australiano Ethan Ewing frente a Gabriel Medina nos quartos-de-final. Um desfecho que não agradou a muitos dos fãs do surfista brasileiro, que enviaram mensagens, entretanto tornadas públicas, ao australiano com ameaças de morte.
Contas feitas, os Estados Unidos têm um surfista na frente do ranking, após seis etapas e a apenas quatro provas do final da fase regular, que apura o top 5 mundial para a grande final de Trestles, na Califórnia. Seguem-se os brasileiros João Chianca e Filipe Toledo, com os australianos Ethan Ewing e Jack Robinson a fecharem o top 5. A grande surpresa vai para o facto de nomes como Gabriel Medina (6.º) e John John Florence (7.º) estarem fora do cut.
No lado feminino não houve lugar a tanta polémica e crítica, com Carissa Moore a vencer a competição pela segunda vez na carreira, depois de ter conquistado a edição inaugural, em 2018. A havaiana e cinco vezes campeã mundial superou na final a norte-americana Caroline Marks e beneficiou da eliminação precoce da australiana Tyler Wright, para assumir o topo do ranking. Wright é agora 2.ª no ranking, a australiana Molly Picklum 3.ª, Marks 4.ª e a rookie norte-americana Caitlin Simmers é 5.ª.