Lagos quer proibir pranchas e equipamentos volumosos em escadarias de praias Dona Ana e Camilo

Projeto aprovado na mais recente reunião do executivo

• Foto: Município de Lagos

A Câmara de Lagos quer proibir durante o dia o acesso através das escadarias das praias Dona Ana e Camilo de pranchas, embarcações de desportos náuticos e equipamento de mergulho subaquático, foi esta quarta-feira divulgado.

Em comunicado, a autarquia adianta que o projeto de regulamento sobre a matéria, aprovado na mais recente reunião do executivo, prevê que, durante a época balnear, o acesso àquelas praias através da escadaria, por detentores daquele tipo de material, fique impedido entre as 9 horas e as 19 horas.

"O objetivo é que estas regras e respetivo regime sancionatório possam entrar em vigor ainda durante a presente época balnear", indica a autarquia, acrescentando que na origem das suas preocupações da autarquia está o facto destas duas zonas balneares se situarem num troço de costa de arribas altas.

Por isso, sendo o acesso àquelas praias feito exclusivamente através de escadarias extensas e sinuosas, sentiu-se a necessidade de "limitar o uso dos utentes que transportam consigo equipamentos volumosos destinados à prática de atividades náuticas desportivas", para garantir condições de segurança e conforto.

A mesma proibição aplica-se ainda à colocação de material ou equipamento de apoio à prática de atividades náuticas desportivas - como surf, Stand Up Paddle, windsurf, kitesurf, caiaque ou canoagem - no areal das unidades balneares. Desta forma, o município do distrito de Faro visa "garantir os níveis desejados de segurança na utilização das escadarias de acesso a estas zonas balneares". Por outro lado, acrescenta, é necessário "promover a valorização dos recursos do litoral, gerir a pressão na faixa de costa e nas zonas balneares, de modo a assegurar a exploração sustentável dos recursos naturais, a qualificação da paisagem e, não menos importante, uma adequada prevenção dos riscos".

O projeto de regulamento será agora submetido a consulta pública e a posterior aprovação pelo órgão deliberativo do município.

A Câmara de Lagos sublinha que esta iniciativa acontece no quadro das "novas responsabilidades" do município em matéria de gestão das praias marítimas integradas no domínio público hídrico do Estado.

Por Lusa
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