Sem competir desde Wimbledon, em julho de 2017, devido a um problema no cotovelo, Djokovic, atualmente no 14.º lugar da hierarquia mundial, foi
eliminado esta segunda-feira pelo sul-coreano Hyeon Chung, 59.º do ranking, por 7-6 (7-4), 7-5 e 7-6 (7-3), em três horas e 22 minutos.
Os dois tenistas só se tinham encontrado uma vez na carreira, também no Open da Austrália, em 2016, com vitória para o sérvio, num ano em que viria a conquistar o seu sexto título em Melbourne.
"Não sei como ganhei hoje. Estou orgulhoso por ter voltado a jogar com o Novak e feliz por voltar a vê-lo no circuito. Quando era jovem, eu tentava imitar o Novak, porque ele era o meu ídolo", afirmou Chung.
Para Chung, esta está a ser a sua melhor prestação num 'major', uma vez que apenas tinha chegado uma vez à terceira ronda, em Roland Garros no último ano.
O norte-americano Tennys Sandgren, 97.º do mundo, e próximo adversário de Chung, também está a ter um Open da Austrália de sonho, depois de afastar o austríaco Dominic Thiem, quinto cabeça de série, por 6-2, 4-6, 7-6 (7-4), 6-7 (7-9) e 6-3, ao fim de três horas e 54 minutos.
Na segunda ronda, Sandgren, que nunca tinha passado da primeira ronda num 'major', já tinha protagonizado uma grande surpresa, ao vencer o suíço Stanislas Wawrinka, vencedor do Open da Austrália em 2014.