Em causa estavam dois testes realizados antes do Open da Austrália
A procuradoria de Belgrado confirmou esta quarta-feira a validade dos testes PCR de Novak Djokovic, após ter recebido uma denúncia de que os mesmos tinham sido falsificados, para que o tenista pudesse viajar para o Open da Austrália.
"Foi estabelecido por uma análise ao banco de dados digital (...) que Novak Djokovic foi testado várias vezes e que os certificados para esses testes de 16 de dezembro e 22 de dezembro de 2021 são válidos", refere a instituição, em comunicado.
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De acordo com a agência de notícias Tanjug, a denúncia foi apresentada a 12 de janeiro contra pessoas desconhecidas, que supostamente falsificaram a documentação para o tenista, que não está vacinado.
A procuradoria decidiu investigar e pediu a confirmação da autenticidade dos testes de 16 de dezembro, no qual testou positivo, e 22 de dezembro, que resultou em negativo, algo que foi agora validado pelo Ministério da Saúde da Sérvia, o que levou a que a queixa fosse arquivada.
O facto de Djokovic ter aparecido em eventos públicos e dado entrevistas no período em que disse ter estado infetado levantou dúvidas sobre a autenticidade do seu PCR. O tenista alegou que só recebeu o resultado positivo no dia seguinte, 17 de dezembro, e que a entrevista que deu em 18 ao 'L'Equipe' resultou de "um erro de julgamento" seu em relação à situação.
Djokovic, que não está vacinado contra a covid-19, viajou para Melbourne para disputar o Open da Austrália no início de janeiro, beneficiando de uma exceção médica pelo facto de ter estado infetado.
Ainda assim, as autoridades australianas acabaram, após uma longa 'novela', por lhe negar a entrada no país, considerando-o um "risco para a saúde pública", acabando por ser deportado no dia 16 de janeiro.
O tenista sérvio, que venceu o Open da Austrália por nove vezes, contabiliza 20 títulos no Grand Slam, tantos quantos o suíço Roger Federer, e menos um do que Rafael Nadal, que ganhou o torneio em Melbourne este ano.
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