Cristiano Ronaldo recordou na entrevista que deu à TVI a sua saída do Sporting e o momento em que percebeu que tinha talento para poder vir a ser um dos melhores jogadores do Mundo.
"O meu sonho era ser profissional de futebol, todos me diziam que era craque e comecei a criar essa ilusão. Mas se me perguntares se pensava que um dia ganharia uma Bola de Ouro, duas ou três, digo-te que nunca pensei nisso", explicou o internacional português. "Sei que obviamente o mais importante é ter talento, e isso tenho, mas se reparares, desde grandes atletas de outros desportos, cientistas ou prémios Nobel, são todos grandes trabalhadores. Gosto de copiar bons exemplos, não só no desporto. Todos tiveram grande talento mas foram acima de tudo grandes trabalhadores."
E quando começou a seguir essa filosofia? "É do meu caráter, da minha personalidade. Na Madeira nunca passámos forme, tivemos uma vida normal, tivemos sempre comidinha na mesa. Os meus irmãos, o meu pai e a minha mãe trabalhavam muito, não tinha sapatilhas de marca como tenho hoje em dia mas andava calçado e bem vestidinho. Depois, quando tive a oportunidade de mostrar o que era, foi meter a carne toda no assador."
E foi quando se mudou para o Manchester United que percebeu até onde podia ir. "Quando entrei no Manchester United percebi que estava perto de alcançar grandes coisas. Os jogadores que estavam lá eram muito bons, estava naquele mundo de craques, mas não via grandes diferenças em relação a mim, nenhum deles fazia coisas muito que eu não conseguisse fazer. E senti que se fosse bem encaminhado e trabalhasse podia ser o melhor jogador da Premier League."
"Estava com a pessoa que me ajudou mais no futebol, Alex Ferguson, eu não falava bem inglês (ainda não falo), mas aprendi muito com ele e devo muito da minha carreira a ele. Foi uma relação quase de pai e filho. Tudo o que ele me disse que ia fazer comigo cumpriu. E eu ajudei o Manchester United a conquistar títulos, ganhei prémios individuais, ajudei bastante aquele clube", acrescentou.
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