A Federação Portuguesa de Desporto para as Pessoas com Deficiência (FPDD) celebrou, em outubro, 37 anos. Foi fundada em 1991 pelas Associações Nacionais de Desporto para Pessoas com Deficiência – ANDDVIS (Deficiência Visual), ANDDI (Deficiência Intelectual), PCAND (Paralisia Cerebral), LPDS (Deficiência Auditiva) e ANDMOT (Deficiência Motora), extinta – as quais desenvolvem a atividade desportiva da FPDD.
Temos a missão de proporcionar oportunidade de prática desportiva e atividade física a todos ao longo da vida, independentemente da capacidade funcional. Temos mais de 3.800 praticantes inscritos – chegámos a cerca de 1.900 durante a pandemia – com taxa de participação feminina de apenas 30% e pirâmide etária com mais atletas seniores do que menores de 19 anos. Apesar dos constrangimentos, a FPDD contribuiu para que 2025 tivesse muitos sucessos internacionais para o país.
Destacamos no Boccia: três medalhas no Mundial Jovem, um ouro no World Challenger, seis medalhas no Europeu; no Futsal: título europeu para atletas com síndrome de down (SD), título mundial para atletas com deficiência intelectual (DI) e apuramento para o Euro 2026 de futsal para surdos; no Ténis de Mesa: quatro medalhas do Euro SD, três medalhas no Mundial DI; no Goalball: triunfo na divisão B e subida à divisão A do Euro; no Basquetebol: 2.º lugar no Mundial DI; no Judo: sete medalhas no Euro SD; e ainda quatro ouros nos Jogos ParaEuropeus da Juventude.
De salientar o contributo da Liga Portuguesa de Desporto para Surdos na participação e sucesso histórico da Missão aos Jogos Surdolímpicos (seis medalhas).