Carlos Ribeiro
A época (ainda) teve passagem pelo Jamor. À mesa do Gallo, entre pataniscas e sardinhas, discutiu-se o momento e o que dele havemos de esperar. Já no Jamor, antes e no final, partilhou-se o lanche e o convívio, mas, acima de tudo, brindou-se ao "futebol à dantes".
Nas bancadas, excelente demonstração de apoio dos adeptos das duas equipas e, acima de tudo, reconhecimento ao trabalho meritório de quem já havia garantido a subida à Liga 3.
No relvado, equipas em estado de maturação distinto. De um lado, a experiência; do outro, a juventude. “Pormaior” decisivo, tanto na forma como as equipas encararam o palco especial do jogo, como na resistência física nesta fase da época.
Do lado do Vitória B, nem o jogo, nem os penáltis colocam em causa o trabalho realizado pela equipa e pela liderança de Gil Lameiras, sobretudo após um início de época difícil que adensou dúvidas quanto ao sucesso.
Importante, agora, é estabilizar no escalão acima - um habitat melhor para os “Bês”, por estar mais próximo do patamar onde os queremos ver brilhar. Mas, sobretudo, por representar uma realidade desportiva e organizativa mais próxima dos escalões profissionais.
Por isso, olhemos para o que realmente importa: garantir que os jogadores com potencial não se percam e que o que temos visto nos últimos anos — com a afirmação de tantos que fizeram este mesmo percurso — se mantenha nas épocas que aí vêm.
