Ricardo Costa
Apesar de este espaço ser habitualmente dedicado ao Sporting Clube de Braga, há momentos que estão acima de clubes, rivalidades ou preferências. A conquista da Liga das Nações pela Seleção Nacional masculina é um desses momentos — e merece todo o destaque.
No último domingo, Portugal venceu a Espanha na final, em Munique, numa decisão dramática através das grandes penalidades (5-3), depois de um empate a duas bolas no prolongamento. Dias antes, nas meias-finais, a Seleção havia eliminado a anfitriã Alemanha, num jogo de garra, estratégia e qualidade.
A Seleção voltou a erguer um troféu europeu e, com isso, reforça a sua presença entre as grandes potências do futebol mundial. Um feito que tem tanto de coletivo como de simbólico — especialmente porque, aos 40 anos, Cristiano Ronaldo continua a liderar dentro e fora do campo.
O capitão, que já havia sido decisivo na conquista de 2016 e da primeira edição da Liga das Nações, em 2019, voltou a mostrar por que razão é um dos maiores de sempre. A sua atitude, entrega e influência sobre os mais jovens são o espelho de um atleta ímpar, que se recusa a deixar de sonhar — e de vencer — com Portugal ao peito.
Esta conquista é também um reflexo da qualidade que brota do futebol nacional, alimentado por clubes como o SC Braga, que continuam a formar talentos e a elevar o nível competitivo do nosso país.
Parabéns, Portugal. Por mais esta conquista. E por nos lembrar, uma vez mais, que juntos somos imparáveis.
