O Sporting despediu-se da Liga dos Campeões, o FC Porto abriu mais um pouco a porta para os oitavos-de-final. Os leões tinham missão (quase) impossível pela frente; os dragões podiam ter resolvido a questão em Copenhaga. A equipa de Jesus levou ao limite o seu esforço, a de Nuno Espírito Santo foi excessivamente burocrata e só na última jornada é que decide o futuro.
Esta entrada em campo só aparece na segunda metade deste jornal, por via das páginas que dedicámos ao Sporting-Real Madrid e ao regresso de Cristiano Ronaldo a Alvalade. O conceito fica, pois, um pouco atraiçoado, mas, bem vistas as coisas, foi de facto na segunda parte dos seus jogos que tanto leões como dragões entraram mais determinados a criar condições para atingirem os objetivos.
Em Alvalade, faltou estrelinha ao leão. Mas não só, claro. O Sporting tinha capacidade para discutir o resultado porque o facto de ter jogadores de qualidade e ser uma equipa bem trabalhada, dava-lhe o direito de reclamar uma (pequena) percentagem de possibilidades de vencer. Essas chances seriam maiores quanto mais perfeita fosse a equipa. Andou lá perto mas em momentos expôs-se ao perigo, ao erro. Quando isso aconteceu, o Real foi letal.
Se o FC Porto tivesse sido mais competente na segunda parte do jogo de Copenhaga, a esta hora já tinha garantido um lugar nos ‘oitavos’. Quando se libertaram, os dragões criaram várias situações para chegar ao golo, mas perderam-se pelo caminho. A juventude irrequieta precisa de ganhar ‘calo’.
Hoje é a vez do Benfica. A equipa está bem e recomenda-se e o objetivo é ‘carimbar’ a qualificação na Turquia. O desafio vem em boa altura, pois, como diz Rui Vitória, a equipa joga "com entusiasmo e alegria". Boas sensações, portanto.