Justa e moralizadora. Eis duas palavras que se podem utilizar sobre a vitória do Benfica frente ao Zenit, equipa de investimento milionário que ontem caiu na Luz. Verdade que os russos jogavam contra o facto de estarem sem liga e logo com menos ritmo do que a formação portuguesa, mas não foi só isso que ajudou a esbater a enorme diferença de muitos milhões entre as equipas. Os clubes nacionais têm conseguido ao longo dos anos brilharetes na Europa que os milhões tentam evitar. Não há maneira de evitar o facto de sermos um país periférico, onde o investimento não abunda e com um mercado reduzido, que faz com que as somas libertadas para o futebol não se comparem a potências como as cinco grandes ligas europeias e a que outros aspirantes novo-ricos vieram juntar-se. Ontem foi com Jonas, descoberto a preço de saldo em Valencia, o inimitável Gaitán e o miúdo Renato que o Benfica enganou uma equipa onde jogam, por exemplo, ex-águias como Garay, Witsel ou o ‘rival’ Hulk. Não chegou. Ainda bem. Sabe melhor assim.
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