Jornada de FC Porto – Sporting com arbitragem discreta de João Pinheiro até ao momento em que, após decisão discutível, expulsou dois jogadores do Sporting. A decisão de não assinalar infração na ação de Zé Pedro sobre Quenda é questionável. Muitos, como eu, avaliam o impacto da ação do defesa (acerta com a perna recolhida no pé de apoio), independentemente de ter jogado ou não a bola e do momento em que o fez, como contacto imprudente (penálti) ou negligente (penálti e cartão amarelo). Outros defendem que o facto de jogar a bola torna o contacto aceitável, concordando com a decisão de não assinalar infração. No lance, duas coisas são certas: é uma situação de difícil análise e era responsabilidade da equipa de arbitragem, árbitro e, quiçá, do VAR, tomar a melhor decisão. Seguiram-se duas expulsões, sobre as quais li e ouvi críticas à gestão do árbitro. Errado. Foi Matheus Reis que, em dois momentos, se aproximou do árbitro, fazendo o sinal de VAR a pedir verificação do lance. Não o devia ter feito. Ou, pelo menos, devia ter tido a inteligência emocional de não o repetir 20 segundos depois de ver amarelo pela mesma razão. A responsabilidade da expulsão foi sua. Quem deu uma cabeçada (diferente de um simples encosto de cabeça) foi Diomande. Foi ele quem se colocou numa situação de expulsão. Responsabilidade sua. Critiquemos o árbitro pelos seus erros, não pelos erros dos jogadores.