Interrogatório

Luís Avelãs
Luís Avelãs Jornalista

Banco da Luz continua a bonificar

A boa exibição com o Sporting ajudou o Benfica a entrar de forma decidida em Moreira de Cónegos?

Contribuiu, com toda a certeza. Mas, na verdade, os encarnados têm tido bons arranques. Os problemas, normalmente, surgem mais tarde. Ainda assim, foi notório que a equipa – apesar do empate no dérbi – surgiu confiante, com vontade de mostrar a sua superioridade quanto antes.

A demora em fazer o 2-0 podia ter tido consequências para as águias?

Sim, pois enquanto os jogos estão abertos qualquer equipa – pese não ter os mesmos argumentos – acredita ser possível pelo menos empatar. Esta estranha incapacidade para ‘matar’ as partidas tem sido um dos grandes problemas do Benfica 2017/18. É um paradoxo falar da falta de finalização na formação de Rui Vitória (Jonas tem 20 golos na Liga e a equipa só não marcou no Dragão), mas a verdade é que tem desaproveitado muito do que consegue criar.

Os suplentes voltaram a ser decisivos no Benfica?

Jiménez não teve tempo para se mostrar, mas Parks esteve muito bem no meio-campo (principalmente nas recuperações) e João Carvalho mal entrou roubou a bola a um adversário e serviu Jonas para o golo que ‘fechou’ o desafio.

Como se explica a nítida subida de forma de Cervi?

O argentino ganhou minutos e com isso veio a confiança. A qualidade sempre esteve lá, mas agora tudo lhe sai de forma mais constante e segura.
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