Só um fenómeno nacional ultrapassa a velocidade da luz – a chegada da crise às maiores equipas de futebol. Agora é o Benfica que já vê o autocarro rodeado por adeptos, ouve petardos e cheira a pólvora. O quero tudo e quero agora tem hipérbole nas claques da bola.
Da mesma forma que defendi há semanas que o Sporting não estava afastado do título (dias depois da cordial visita dos chefes da Juve Leo a Alcochete), devo escrever agora que o Benfica não está ainda em crise. Passa apenas por uma estranha fase de desorientação. Uma desorientação inexplicável mas profunda. Que leva o treinador a más opções no desenho da defesa, na meia-final da Taça da Liga. Que motiva palavras duras ao árbitro, após a derrota. Com Rui Vitória fora do banco, a desorientação aprofunda-se no Bonfim, com uma equipa à deriva, sem capacidade de encontrar espaços. A jogar lentamente, de pé para pé, para trás e para os lados. É janeiro, o Benfica está exausto?
Para si, toda a
informação exclusiva
sempre acessível
A primeira página do Record e o acesso ao ePaper do jornal.
AcederCopyright © 2020. Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução na totalidade ou em parte, em qualquer tipo de suporte, sem prévia permissão por escrito da Cofina Media S.A. Consulte a Política de Privacidade Cofina.