Rui Dias nasceu em Lisboa, a 16 de junho de 1963. Frequentou redações de jornais desde muito cedo, levado em criança pela mão do pai, Fernando Dias, colaborador de "O Século" e "Record", onde entraria como estagiário a 16 de janeiro de 1982. Acumulou então funções no "Correio da Manhã" e no "Primeiro de Janeiro" até entrar, em setembro de 1983, para os quadros de "Record". A 1 de março de 1989 transferiu-se para "A Bola", onde ainda se cruzou com a geração de ouro do jornalismo português na área do desporto, liderada por Vítor Santos e que teve em Carlos Pinhão, Alfredo Farinha, Nuno Ferrari, Carlos Miranda, Aurélio Márcio, Homero Serpa e Cruz dos Santos os seus expoentes máximos. Onze anos depois, em junho de 2000, regressou ao "Record" para viver a fase mais reconhecida da carreira. Escreveu "Os 100 Melhores do Futebol Português" (2002), obra dividida em dois volumes, "O REI – 66 anos na vida de Eusébio" (2008), livros editados por "Record", e ainda "Os 100 Magníficos", concebido pela editora "Zebra". Recebeu ainda os prémios Fernando Vaz (2007) e José Maria Pedroto (2010), atribuídos pela Associação Nacional de Treinadores de Futebol, troféus destinados a personalidades que, de alguma forma, e segundo a ANTF, contribuam para a evolução do futebol. Em 2012, o CNID distinguiu-o com o Prémio José Neves de Sousa, com que a Associação dos Jornalistas de Desporto enaltece a atividade jornalística na imprensa.