Saída de Campo

Sérgio Krithinas
Sérgio Krithinas Diretor Adjunto

Bendita a mãe que o pariu

Cristiano foi outra vez Ronaldo, Ronaldo foi outra vez Cristiano. Os quatro golos de ontem pela Seleção Nacional faz com que a noite em Vilnius se junte a mais uma série delas épicas, seja ao serviço da equipa das quinas, seja pelos clubes por onde tem jogado. Aos 34 anos, o bombardeiro madeirense ultrapassou os 700 golos de uma carreira sénior iniciada em 2002. Em 17 anos, CR7 tem uma média superior a 41 golos por temporada. Não é numa temporada, nem duas, nem três: é em 17, sendo que as quatro primeiras até foram relativamente pobres. Isto não é chegar às nuvens, isto é viver nas nuvens.

Cristiano Ronaldo é uma anormalidade. Desafia toda a lógica da alta competição, toda a lógica das capacidades físicas e atléticas de um ser humano, todos os limites do talento de um futebolista. O mítico recorde de golos por uma seleção de Ali Daei parecia ser inquebrável, até porque a maior parte deles foram obtidos em contexto muito menos competitivo como é o continente asiático. Mas para Ronaldo não há limites e será uma questão de tempo até ultrapassar os números do antigo avançado iraniano. Até ontem, Ali Daei estava a 20 golos, hoje está a 16. Em breve estará atrás. Porque para Ronaldo não há limites.

Bendita a mãe que o pariu.
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