Do ponto de vista psicológico a prática de atividade física pode ter efeitos diferenciados, consoante o tipo de exercícios e modalidade escolhida, bem como a natureza das motivações e necessidades que a pessoa procura satisfazer. Sabemos que a partir dos 30 minutos de marcha ou caminhada há melhorias no humor e na sensação de bem-estar do praticante. As evidências não mostram ganhos psicológicos tão evidentes nos exercícios aeróbicos (cargas/halteres). A prática de exercício moderado também pode ajudar a relaxar e a melhorar a concentração, o foco, e a capacidade de resolver problemas.
Com o devido acompanhamento psicológico, a atividade física pode ser terapêutica. É preciso, no entanto, estar atento a ofertas de cura de depressão através do exercício físico e com recurso a equipamentos e programas eletrónicos, quando estes não sejam acompanhados por psicólogos. Pode ser útil pedir o número da cédula profissional quando existirem dúvidas ou consultar o diretório da OPP (encontreumasaída.pt).
Um estilo de vida saudável requer que se agende tempo para contrariar o sedentarismo que encontramos nas escolas, no (tele) trabalho e nos nossos lares. É preciso priorizar o que é importante, colocando dia e hora para realizar a atividade física no planeamento dos nossos horários. Em contexto laboral, particularmente nas profissões mais sedentárias, devem ser incentivadas pausas para o exercício. O stress tem um efeito pró-social o que sugere que podemos apostar em atividades físicas que realizemos com colegas ou com familiares.
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