Faz precisamente um ano que o IPDJ/PNED/CAJAP lançou o desafio às federações de andebol, basquetebol, futebol (que indicou a Associação de Futebol de Setúbal) e patinagem, para que desenvolvessem, junto dos escalões de formação, o projeto-piloto de aplicação do cartão branco/fair play. Trata-se de um cartão que é exibido pelo árbitro ou juiz ao atleta, dirigente, treinador ou ao público, sempre que estes agentes façam um gesto de fair play, ou tenham um comportamento eticamente relevante.
O objetivo deste cartão é fundamentalmente pedagógico; aplica-se somente nos escalões de formação e tem como missão transmitir uma imagem positiva do árbitro/juiz, de alguém que não só sanciona, como também reconhece e promove os gestos positivos dos atletas. Por outro lado, valoriza de forma clara a dimensão pedagógica do jogo. Em 550 jogos das diferentes modalidades abrangidas foi já exibido 175 vezes e todos os intervenientes reconhecem a mais-valia deste cartão, exercendo um efeito particularmente positivo junto do público e dos pais, fomentando atitudes de fair play.
Após a avaliação dos resultados deste projeto-piloto, da qual resultou um regulamento do cartão, as federações envolvidas vão alargar a aplicação deste cartão a outros escalões etários. Adicionalmente prevê-se também a adesão das federações de voleibol e de râguebi, do desporto escolar, e da Associação de Futebol de Lisboa, bem como de modalidades individuais como a vela e o atletismo. Trata-se um projeto inovador e único, feito em parceria com as federações e associações, na certeza de ser mais um contributo na afirmação da ética desportiva e do fair play junto das camadas mais jovens.
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