Rui Costa, o "príncipe de Florença". É ele o principal responsável deste Benfica. Jorge Jesus dizia que, na estrutura do Benfica, o Rui Costa era a pessoa que mais percebia de futebol. JJ estava certo. Teve olho de lince para contratar Roger Schmidt. Um antigo engenheiro da Benteler, em Salzburg, amante do futebol ofensivo. Viu nele alguém capaz de incorporar a filosofia do futebol do Benfica de Eriksson. Mas Rui Costa é alguém muito especial. Dos últimos românticos do futebol. Não há muitos. Foi sempre um exemplo, a sua conduta como benfiquista. No verão quente de 1993, quando o Sporting tentou oferecer-lhe mais do dobro do que ficou a ganhar no Benfica, não hesitou (ao contrário de JVP) e continuou no glorioso. No ano seguinte, após o Benfica ganhar o campeonato de 1994, podia ter ido para aquela que era, na altura, a dream team europeia, o Barcelona, mas foi para a Fiore (que, na altura, tinha acabado de subir de divisão) porque o Benfica lucrava mais com esse negócio. Em 2006, apesar de "tapado" pelo Kaká (que acabou por ganhar a bola de ouro nesse ano), podia ter continuado a usufruir de um contrato milionário em Milão, mas decidiu voltar ao Benfica. Enquanto jogador colocou sempre os interesses do clube à frente dos seus.
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