19 março 2023 - 13:15
Martín Fiz iniciou SuperHalfs com vitória nos veteranos e lança desafio: «Há vida depois dos 60!»
Atleta espanhol fez a EDP Meia Maratona em 1:14 horas e foi o mais rápido nos M60

Aos 60 anos, Martín Fiz é a prova viva de que a idade não é uma barreira para continuar a fazer desporto e, no seu caso, correr. Correr... e rápido. Com seis décadas de vida celebradas no início deste mês, o atleta espanhol iniciou há uma semana mais uma jornada na sua carreira, agora para completar as SuperHalfs. Lisboa foi o destino escolhido para este arranque de aventura e a escolha não podia ter sido mais especial.
"O meu historial na 'meia' de Lisboa é muito bom. Em 1996 fiz aqui um recorde de Espanha, 1:01.17, acabando ao sprint com o António Pinto", recordou ao nosso jornal o atleta espanhol, que chegou à prova da capital portuguesa com o objetivo fixado em ser o melhor atleta na categoria 'mais de 60 anos'. Não só o conseguiu, como deixou no relógio uma marca de fazer inveja... até aos mais novos: 1:14.29 horas. A um ritmo médio de 3.32 minutos por quilómetro!
A Record, o veterano espanhol, campeão do Mundo da maratona em 1995 (Gotemburgo), explica que não há grande segredo para manter a sua boa forma. Porque tudo o que faz é por prazer. "O meu hobbie converteu-se na minha profissão; a minha profissão continua a ser o meu hobbie. Posso fazer muitas coisas, mas aquilo que mais me dá prazer é correr. Sobretudo porque vejo amigos, fazemos turismo... E essa luta contra o relógio sempre me agradou, levo-a nos genes", assume.
Agora com 60 anos, Fiz não faz as semanas de treino como quando era mais novo, mas os números não deixam de impressionar. Corre todos os dias, faz uma média de 115 quilómetros por semana (uma média de 16,5 por dia), mas agora com outra mentalidade. "Antes corria todos os dias rápido, agora corro um dia rápido e três dias lento. Normalmente digo que treino cinco dias por semana e corro nos outros dois dias. Porque esses dois dias são essenciais para eu libertar a mente", confessa.
E que mensagem tem Martín Fiz para aqueles que, na sua idade, duvidam se devem ou não deixar o sofá e mexer-se? "Há vida depois dos 60 sempre que fixes objetivos. A vida está cheia de sonhos e por que não continuar a sonhar depois dos 60? É uma maneira de motivar-se e não ficar em casa. Sair e fazer o que nos gosta. Uns correm, outros pintam quadros, mas há vida depois dos 60", apontou.
É isso que o faz, aos 60 anos, abraçar novos objetivos e agora lançar-se à conquista das SuperHalfs, isto depois de já ter terminado as conceituadas World Marathon Majors. Um circuito que o espanhol aplaude. "As World Marathon Majors são um grande circuito e as SuperHalfs também. Não requerem tanto esforço mental nem financeiro, porque é tudo aqui em Europa. Espero que as pessoas adiram".
Por Fábio Lima
"O meu historial na 'meia' de Lisboa é muito bom. Em 1996 fiz aqui um recorde de Espanha, 1:01.17, acabando ao sprint com o António Pinto", recordou ao nosso jornal o atleta espanhol, que chegou à prova da capital portuguesa com o objetivo fixado em ser o melhor atleta na categoria 'mais de 60 anos'. Não só o conseguiu, como deixou no relógio uma marca de fazer inveja... até aos mais novos: 1:14.29 horas. A um ritmo médio de 3.32 minutos por quilómetro!
Agora com 60 anos, Fiz não faz as semanas de treino como quando era mais novo, mas os números não deixam de impressionar. Corre todos os dias, faz uma média de 115 quilómetros por semana (uma média de 16,5 por dia), mas agora com outra mentalidade. "Antes corria todos os dias rápido, agora corro um dia rápido e três dias lento. Normalmente digo que treino cinco dias por semana e corro nos outros dois dias. Porque esses dois dias são essenciais para eu libertar a mente", confessa.
E que mensagem tem Martín Fiz para aqueles que, na sua idade, duvidam se devem ou não deixar o sofá e mexer-se? "Há vida depois dos 60 sempre que fixes objetivos. A vida está cheia de sonhos e por que não continuar a sonhar depois dos 60? É uma maneira de motivar-se e não ficar em casa. Sair e fazer o que nos gosta. Uns correm, outros pintam quadros, mas há vida depois dos 60", apontou.
É isso que o faz, aos 60 anos, abraçar novos objetivos e agora lançar-se à conquista das SuperHalfs, isto depois de já ter terminado as conceituadas World Marathon Majors. Um circuito que o espanhol aplaude. "As World Marathon Majors são um grande circuito e as SuperHalfs também. Não requerem tanto esforço mental nem financeiro, porque é tudo aqui em Europa. Espero que as pessoas adiram".
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