Samuel Barata melhora recorde pessoal na meia maratona nos Mundiais de Riga
Atleta português fechou prova em 26.º, com 1:01.29

Samuel Barata confirmou o seu bom momento recente, ao melhorar este domingo, no Mundial de Estrada disputado em Riga, a sua marca pessoal na meia maratona, ao correr a distância em 1:01.29 horas.
Vindo de um episódio inusitado da última prova que disputou - viu um recorde nacional ser-lhe 'retirado' por uma falha na medição do percurso -, o atleta português, de 30 anos, tinha apontado a correr abaixo do melhor tempo histórico nacional (1:00.56, de Luís Jesus), mas acabou por ficar aquém desse objetivo. Ainda assim, com a 26.ª posição em Riga, sai da prova letã com um novo melhor registo pessoal por 11 segundos, que lhe abre boas perspetivas para a maratona de outono que irá correr.
Em Riga, nos primeiros Mundiais de estrada, o domínio foi, como se esperava, dos atletas africanos. Em 18 medalhas possíveis, Quénia e Etiópia levaram 15, cedendo apenas o pódio na milha masculina, que foi ganha pelo norte-americano Hobbs Kessler, com um novo recorde do mundo de 3:56.13). Nessa prova da milha, o pódio teve ainda outro norte-americano e um britânico.
De resto, foi uma 'limpeza' queniana, com 10 medalhas (três ouros e um pódio completo nas meias maratonas masculina e feminina), ao passo que a Etiópia conseguiu as restantes 5, com um bis tanto nos 5 quilómetros como na milha feminina. Desta última prova saiu a maior surpresa, com Diribe Welteji (4.20.98) a ganhar e a favoritíssima Faith Kipyegon a ser apenas 3.ª.
Por Fábio Lima
Vindo de um episódio inusitado da última prova que disputou - viu um recorde nacional ser-lhe 'retirado' por uma falha na medição do percurso -, o atleta português, de 30 anos, tinha apontado a correr abaixo do melhor tempo histórico nacional (1:00.56, de Luís Jesus), mas acabou por ficar aquém desse objetivo. Ainda assim, com a 26.ª posição em Riga, sai da prova letã com um novo melhor registo pessoal por 11 segundos, que lhe abre boas perspetivas para a maratona de outono que irá correr.
De resto, foi uma 'limpeza' queniana, com 10 medalhas (três ouros e um pódio completo nas meias maratonas masculina e feminina), ao passo que a Etiópia conseguiu as restantes 5, com um bis tanto nos 5 quilómetros como na milha feminina. Desta última prova saiu a maior surpresa, com Diribe Welteji (4.20.98) a ganhar e a favoritíssima Faith Kipyegon a ser apenas 3.ª.