Pedrosa e Campos motivados para Mundial de voleibol de praia

João Pedrosa e Hugo Campos disputam o Mundial de voleibol de praia em Adelaide.
• Foto: FPV

A dupla portuguesa de voleibol de praia formada por João Pedrosa e Hugo Campos está motivada para iniciar na sexta-feira a sua participação no Mundial, em Adelaide, Austrália, afirmando-se já adaptada, principalmente ao fuso horário.

"Viemos com algum tempo de antecedência, porque sabíamos que ia ser uma adaptação difícil, principalmente ao fuso horário, mas sentimos que estamos bem e prontos para entrar em competição", disse à agência Lusa Hugo Campos.

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Integrados no Grupo F e apurados diretamente para o quadro principal, os tetracampeões nacionais, que disputam o segundo Mundial da carreira, após o 33.º lugar no México, em 2023, defrontam os neozelandeses Bradley Fuller e Ben O'Dea na sexta-feira, pelas 00:30 (horas de Lisboa).

Segue-se, no domingo, a dupla Daouda Yacoubou e Mensan Tohouegnon, do Benim, às 03:30, e, no dia seguinte, o desafio mais exigente frente aos cubanos Noslen Diaz e Jorge Luis Alayo (02:30), nonos nos Jogos Olímpicos Paris'2024. Estes últimos já mediram forças com a dupla lusa duas vezes este ano, registando-se uma vitória para cada lado.

Pedrosa e Campos seguem as pisadas da principal dupla de voleibol de praia portuguesa formada pelos olímpicos Miguel Maia e João Brenha, quartos em 2003, numa edição realizada no Rio de Janeiro, e quartos nos Jogos de Atlanta'96 e Sydney'2000. A dupla participou em seis edições do Mundial de praia.

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A dupla portuguesa reconheceu "alguma sorte" com o sorteio, mas foi realista na análise da competição, considerando que, num Mundial, "qualquer dupla pode ganhar a qualquer dupla".

"O nível é de tal forma alto e competitivo, que não dá mesmo para ninguém estar tranquilo. Nós teremos de estar sempre a 100 por cento para podermos conquistar qualquer vitória", considerou João Pedrosa.

A maior competição de voleibol de praia alguma vez realizada na Oceânia contará com 48 duplas em cada género e o formato de disputa inclui fase de grupos e de eliminação direta.

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Na fase de grupos, as 48 duplas por género são divididas em 12 'poules' de quatro equipas, num sistema de todos contra todos a uma só volta avançando diretamente para a ronda de 32 equipas (ou 16 avos de final) os vencedores e os segundos classificados de cada grupo, mais as quatro melhores duplas terceiras classificadas.

As restantes oito duplas terceiras classificadas avançam para uma primeira ronda a eliminar, apelidada de 'lucky loser', e os quatro vencedores também se qualificam para a denominada ronda de 32.

A partir desta ronda, a competição segue em formato de eliminação direta, seguindo-se os oitavos de final, quartos de final e meias-finais, decidindo-se depois a medalha de bronze, bem como as de ouro e prata na final.

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Pedrosa e Campos iniciaram o percurso em 2017 e, em 2021, já exibiam maturidade, com três pódios (dois segundos lugares e um terceiro) em torneios do World Tour (Circuito Mundial), para, no ano seguinte, conquistarem a medalha de ouro nos Mundiais Universitários, no Brasil.

Em 2023, alcançaram o primeiro grande feito, com a vitória no Challenge de Edmonton, no Canadá, enquanto, em 2024, foram terceiros nas Finais da Taça das Nações.

O terceiro lugar obtido recentemente no Challenge de Yucatán, no México, e a recente vitória no Elite16 de João Pessoa, no Brasil, frente aos noruegueses Anders Berntsen Mol e Christian Sandlie Sorum --- dupla número um do mundo, detentora de títulos olímpicos e mundiais ---, atestam o bom momento de forma dos tetracampeões nacionais.

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Por Lusa
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