Américo Branco, de 33 anos, recebe a reportagem do ‘Europa Viva’ no estádio do Fortuna Sittard, clube da 1ª Divisão da Holanda, agora com o nome oficial de Países Baixos. Pede-nos para aguardar porque tem uma reunião marcada com o agente de um jogador. Estávamos em maio, no final da época, mas o diretor desportivo há muito que já estava a preparar a próxima. Sentamo-nos no camarote presidencial para a entrevista e o português explica-nos o que o levou a arriscar na primeira etapa no estrangeiro. E num país peculiar.
"Foi uma vontade minha porque acho que, para o nível desportivo a que quero chegar, era o caminho que me podia dar outras valências e atingir outra notoriedade. Sou o único diretor desportivo estrangeiro na Eredivisie e, modestamente, num campeonato com muita dificuldade em receber influências de outros países, consegui adaptar-me com alguma facilidade. Os Países Baixos são muito tradicionalistas, positivamente. Em Portugal, temos a ideia que tudo o que vem de fora é sempre melhor do que temos em casa. Aqui é o contrário. Acho que a verdade está no meio. Encontrei as dificuldades normais de um estrangeiro que vem para um Liga que está muito sustentada nos locais, mas conquistei o meu espaço e o respeito, não só dos meus pares, mas de muitas pessoas no futebol holandês. Disso não tenho dúvidas", atira Américo Branco.
Apesar do dia agitado, marcámos encontro com o diretor desportivo para outro ponto de reportagem: Maastricht. A cidade onde, em 1992, foi assinado o Tratado com o mesmo nome que lançou as bases da União Europeia, merece todos os elogios do português. E fica logo ao lado de Sittard, o local de trabalho. "Gosto muito da organização dos Países Baixos. Maastricht é a maior cidade a Sul, foi considerada a cidade do país com a melhor qualidade de vida. A forma tão regrada e organizada como aproveitam a vida e respeitam a dicotomia pessoal e profissional, trouxe-me, e à minha família, uma coisa diferente", admite.
Ver o jogo no camarote... de pé
A presença da equipa de reportagem do ‘Europa Viva’ perturbou um pouco a rotina de Américo Branco em dia de jogo. As perguntas do jornalista e a câmara apontada pelo repórter de imagem Fábio Gomes não coadunam com a postura do dirigente, que fica 90 minutos... de pé. "Gosto muito de ver o jogo tranquilo e sozinho. Tenho de ter controlo emocional e equilíbrio e perceber o que se está a passar, porque o jogo ajuda a tomar decisões. O rendimento que dão, o comportamento corporal Tenho de estar muito concentrado. Para mim, a chave é: ‘Nem tudo está bem quando ganhas, nem tudo está mal quando perdes’", atirou.
Pai e irmão com influência
O pai, também chamado Américo, foi presidente do Leixões em três mandatos; o irmão, Mário, é diretor desportivo do Fenerbahçe (já esteve no Hajduk Split e PAOK, entre outros). Logo, o futebol só podia ser o caminho de Américo. E bem cedo: começou como diretor desportivo aos 24 anos no Olhanense. Depois passou ainda pela Académica e Tondela. "Tem a ver com as minhas raízes familiares. Daqui a uns meses vou cumprir 10 anos na direção desportiva a um nível importante", aponta Américo.
Por David NovoA diversidade linguística constitui um dos traços distintivos da UE. Num bloco de países com 24 línguas oficiais, uma das prioridades da União é conseguir que os cidadãos europeus falem vários idiomas. O multilinguismo reforça as oportunidades e melhora a empregabilidade e competitividade dos europeus.
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