Vasco Lynce: «Livro do Cinquentenário preenche vazio no mercado editorial»

O SECRETÁRIO de Estado de Desporto, Vasco Lynce, assistiu terça-feira à apresentação do livro, e considerou tratar-se de "uma boa iniciativa, que irá preencher um vazio existente do mercado editorial português". "À excepção de trabalhos sobre futebol, basquetebol e ciclismo, até agora eram poucas as obras de consulta existentes. A partir de hoje será mais fácil aos leitores documentarem-se e ficarem a conhecer o que realmente aconteceu nos últimos cinquenta anos."

Eusébio, um dos grandes protagonistas do volume dedicado ao futebol, também participou na cerimónia, e assumiu sem meias palavras que se sentia "orgulhoso por ser o desportista" que teve direito a mais espaço: "Deram-me seis páginas, o que me deixa satisfeito porque é um reconhecimento do meu contributo para o desporto nacional."

Revelando grande curiosidade em ler o texto que lhe dizia respeito, o antigo futebolista manifestou também a satisfação por ver as restantes modalidades tratadas num livro autónomo. "O futebol é realmente o desporto que os portugueses mais gostam, mas quando se fala da história do desporto é necessário ter uma visão mais ampla e não esquecer todos os outros protagonistas como o Carlos Lopes, a Rosa Mota, entre outros."

O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Gilberto Madaíl, preferiu destacar "a capacidade do jornal" para produzir uma obra de referência. "Os jornais tratam a informação todos os dias, mas penso que é muito importante dar ao leitor a hipótese de ter um panorama geral que lhe permita comparar e perceber o que é que realmente teve importância e o que foi apenas um 'fait-divers'. Nós na federação também devíamos seguramente dar mais atenção a este aspecto, e talvez fosse importante publicar um livro sobre a história da FPF. Os arquivos existem, só falta sistematizá-los."

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